Rico zera corretagem para operações no mercado futuro de minicontratos

A isenção vale para minicontratos de índice e dólar, desde que o investidor faça a operação sozinho, ou seja, sem usar a mesa de operações

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A Rico Investimentos anunciou na última segunda-feira (19) que zerou a taxa de corretagem para operações no mercado futuro de minicontratos para os clientes que aderirem ao RLP (provedor de liquidez ao varejo, na sigla em inglês).

A isenção vale para minicontratos de índice e dólar, desde que o investidor faça a operação sozinho, ou seja, sem usar a mesa de operações.

Laio Santos, Sócio e Head da Rico Investimentos, diz que atendeu uma demanda dos clientes ao zerar as taxas. “Foi graças à inovação do RLP que conseguimos esta mudança, oferecendo um serviço de excelência com custo baixo ao cliente”, afirma.

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“Estamos atentos aos pedidos dos clientes. Decisões como essa são parte da evolução da Rico”, afirma Santos, que diz que a empresa está sempre buscando entregar bons serviços com os menores custos.

Para ter o benefício da corretagem zero em mini contratos é preciso aderir ao RLP acessando a área logada no portal da Rico. Este será um serviço opcional ao cliente, que caso não queira aderir irá continuar fazendo as operações com as taxas de corretagem que já eram praticadas.

Como funcionam os contratos futuros

Contratos futuros são instrumentos financeiros que permitem comprar e vender ativos (como moedas e índices) numa data específica por um preço previamente estabelecido. Estas operações ocorrem na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), que hoje fica dentro da B3, empresa criada após a fusão da bolsa brasileira com a Cetip.

Alguns ativos podem ser negociados por meio de contratos cheios e também por meio de minicontratos. A diferença é o valor que deve ser aplicado pelo investidor. Os valores são mais baixos no caso dos minicontratos, opção criada em 2001 que tornou o mercado futuro mais acessível.

Operações no mercado futuro podem ser usadas como proteção e também como uma forma de fazer investimentos alavancados, de maior risco.

Para operar no mercado futuro, é preciso depositar uma margem de garantia na Bolsa, cujo valor é menor que o valor integral do contrato negociado. Com isso, quem faz a operação se alavanca, porque a variação de preço acontece em cima do valor integral.

Por exemplo: se o valor cheio do contrato é de R$ 10 mil e a margem de garantia é de R$ 1 mil, caso aconteça uma variação de 10% no preço do ativo, o investidor terá um ganho ou uma perda de R$ 1.000 – ou seja, um lucro ou um prejuízo de 100%.

Aproveite a taxa zero para operações com minicontratos: abra uma conta na Rico Investimentos.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.