Resumo Diário

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Lara Rizério

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Em um cenário de bom humor internacional, o Ibovespa rompeu pela primeira vez desde 17 de outubro a barreira dos 60.000 pontos, além de ter atingido o maior patamar desde 26 de setembro, quando alcançou os 60.478 pontos. Com isso, o benchmark da bolsa fechou em alta de 1,50%, aos 60.460 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,85 bilhões.

Como principal referência do dia, estiveram as discussões cada vez mais intensificadas entre republicanos e democratas para evitar uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos, conhecidos como abismo fiscal, os mercados acionários tiveram maior otimismo e o Ibovespa teve fortes ganhos à tarde.  

Depois da contraproposta apresentada por Barack Obama no fim da segunda-feira, o representante republicano na Câmara dos Deputados, John Boehner, disse em coletiva de imprensa nesta tarde que continuará negociando ao mesmo tempo e apresentou um plano B, onde defende o aumento de impostos para salários acima de US$ 1 milhão, e não de US$ 400 mil, como proposto por Obama. Entretanto, Harry Reid, líder democrata no Senado, disse que o plano B não passará pelo Congresso, já que não pede o suficiente em aumento de impostos. Apesar disso, Boehner declarou estar confiante de que chegará a um acordo com o presidente.

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Altas e baixas
Em meio ao cenário de bom humor no exterior, as ações da Usiminas registraram forte alta, com ganhos de 6,12%, aos R$ 13,18, para os papéis ON e de 7,50%, aos R$ 12,32, para as ações PNA. Por outro lado, estiveram os papéis da Souza Cruz, com perdas de 2,51%, aos R$ 32,25.

Confiança nos EUA e elevação de rating da Grécia animam
Além disso, nos EUA, um indicador de confiança entre as construtoras norte-americanas também ajudaram a animar o mercado. O NAHB/Wells Fargo Housing Market Index avançou para 47 pontos, o nível mais alto desde abril de 2006.

Em destaque também, esteve a elevação do rating da Grécia pelo Standard & Poor’s, que passou de “default seletivo” para B-, com perspectiva estável. A agência de classificação de risco citou a conclusão da última semana para a recompra da dívida, elogiando os esforços contínuos por parte do governo para cortar os gastos.

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Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 0,36% e terminando a R$ 2,0890 na venda.

Renda Fixa
As taxas dos principais contratos de juros fecharam em rumos opostos. O contrato de juros de maior liquidez nesta sexta-feira, com vencimento em janeiro de 2014, fechou aos 7,08%, com alta de 0,01 ponto percentual em relação à sessão anterior. 

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,04%, a 126,56% do valor de face. Já o indicador de risco-País fechou com queda de cinco pontos-base, aos 137 pontos ante 140 pontos da sessão anterior, registrando baixa de 2,14%.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.