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No final de 2024 havia uma estimativa muito ruim para economia brasileira em 2025. Mas no varejo, a situação não foi tão negativa quando se calculava para as empresas do setor – pelo contrário.
“O primeiro trimestre (de 2025) foi muito forte. A gente esperava uma desaceleração econômica olhando para o fim do ano”, disse Laryssa Sumer, analista de varejo da XP, que participou nesta quarta (9) do programa Morning Call da XP.
“Em dezembro a gente estava mais cauteloso com o tom da demanda para 2025, mas teve um primeiro trimestre muito melhor do que a gente estava esperando inicialmente”, complementou. E, para o segundo semestre do ano, as expectativas seguem positivas.
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“Para esse trimestre a gente ainda está vendo tendências bem positivas, com a demanda mostrando mais resiliente do que a gente esperava”, comentou. No entanto, ela citou que dessa vez a estimativas positivas estão mais concentradas em alguns nomes específicos, como é o caso da C&A (CEAB3).
“A gente teve no primeiro trimestre o setor de vestuário performando de forma muito resliente, e a C&A e uma empresa que a gente espera que reporte resultados bem sólidos no segundo trimestre (de 2025)”, afirmou.
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Ela apontou que a venda nas mesmas lojas deve ter resultados “muito fortes” apoiado principalmente no clima. “Se comparar com ano passado, que teve um inverno bem mais fraco, o segundo tri tem sido bem mais frio”, afirmou.
“Por isso, deve ter um impulso positivo (a C&A) e varejistas de vestuário também devem ter crescimento. O nível de rentabilidade deve melhorar”, avaliou.
Laryssa Sumer acrescentou que a margem bruta e Ebitda deve apresentar no segundo trimestre evolução nas varejistas de vestuário. “Por isso, espera-se um resultado bastante positivo para a C&A”, disse.