Tupy (TUPY3) lucra R$ 192,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, alta de 53,6% na base anual

Também na comparação com o mesmo período do ano anterior, as receitas apresentaram aumento de 46,9%, a R$ 2,694 bilhões

Equipe InfoMoney

(Divulgação)

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A Tupy (TUPY3) registrou lucro líquido de R$ 192,25 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), avanço de 53,6% frente igual período de 2021, informou a companhia de metalurgia nesta segunda-feira (7).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 358 milhões, avanço de 23,9% frente o 3T21.

Também na comparação com o mesmo período do ano anterior, as receitas apresentaram aumento de 46,9%, a R$ 2,694 bilhões, sendo que a receita por quilo aumentou 9% em relação ao 3T21. A margem Ebitda, por sua vez, foi de 15,8% para 13,3%, uma queda de 2,5 pontos percentuais.

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No 3T22, 50% das receitas tiveram origem na América do Norte. Por sua vez, as Américas do Sul e Central representaram 29% e a Europa, 17%. Os demais 4% provieram da Ásia, África e Oceania, sendo que as plantas adquiridas contribuíram para maior exposição aos mercados brasileiro e europeu.

“É importante destacar que diversos clientes localizados na América do Norte exportam seus produtos para inúmeros países. Desta forma, uma parcela relevante das vendas para esta região atende à demanda global por motores, veículos comerciais, máquinas e equipamentos off-road”, afirmou a empresa.

O volume físico de vendas somou 177 mil toneladas no 3T22, avanço anual de 34%. Houve aumento de 92% nas vendas no segmento de Transporte, Infraestrutura & Agricultura no mercado interno, reflexo da maior participação de produtos voltados a este segmento na planta de Betim.

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No mercado externo, foi registrado crescimento de 21% nos volumes de aplicações para o segmento de Transporte, Infraestrutura & Agricultura, decorrente da demanda por veículos comerciais e off-road, além dos volumes das novas plantas. Também houve elevação de 16% do volume no segmento de Hidráulica no mercado externo devido à maior
demanda na América do Norte.

“A despeito dos indicadores positivos e elevada demanda dos consumidores finais, nossos clientes foram afetados por restrições nas cadeias de suprimentos, especialmente, pela redução da oferta de semicondutores. Esse fenômeno continua provocando interrupções nas operações das montadoras e consequente redução do volume de produção de motores, com impacto no resultado da companhia, principalmente, nas aplicações para veículos comerciais leves e caminhões”, ressaltou.

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Se por um lado esses gargalos fizeram com que a produção de bens de capital não refletisse integralmente o desempenho da economia, a demanda reprimida e necessidade de recomposição de estoques contribuirão para o aumento dos volumes à medida que as cadeias globais normalizarem, afirmou a empresa.

A relação entre dívida líquida e Ebitda Ajustado acumulado nos últimos 12 meses foi de 1,3 vez.  A emissão de dívida em moeda local (debênture) no valor de R$ 1 bilhão, com taxa de CDI +1,5% ao ano, foi destinada ao pagamento da aquisição da MWM.