Taurus (TASA4) lucra 47,9% a menos no segundo trimestre de 2022, a R$ 100,8 mi

Despesas financeiras impactam lucro da fabricante de armas

Felipe Moreira

(Crédito: Divulgação)

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A fabricante de armas Taurus (TASA4) registrou lucro líquido de R$ 100,8 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 47,9% menor do que o reportado na mesma etapa de 2021, informou a fabricante de armas nesta terça-feira (9).

A companhia atribui o desempenho principalmente em função da pressão representada pela reversão das receitas financeiras líquidas registradas no 2T21 (R$ 59,4 milhões) para despesas líquidas no 2T22 (R$ 44,6 milhões), o que resultou em variação a menor de R$ 104,0 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 8,4% no 2T22, totalizando R$ 205,6 milhões.

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A receita líquida somou R$ 625 milhões no segundo trimestre deste ano, um recuo de 3,9% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 32,9% entre abril e junho, baixa de 1,6 p.p. frente a margem registrada em 2T21.

Com produção de 524 mil unidades no 2T22, a Taurus acumulou o volume total nos seis primeiros meses do ano de 1,1 milhão de armas produzidas, o que representa aumento de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior e média de 8,7 mil unidades que saíram a cada dia de suas linhas de produção no Brasil e nos EUA.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 44,6 milhões no segundo trimestre de 2022, revertendo ganhos financeiros de R$ 59,4 milhões na mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 297,7 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 0,2% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 47,6% no 2T22, alta de 2 p.p. frente a margem do 2T21.

As despesas operacionais somaram R$ 99,8 milhões no 2T22, um crescimento de 25,1% em relação ao mesmo período de 2021.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 329 milhões, uma redução de 50,6% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em vez em junho/22, queda de  vezes em relação ao mesmo período de 2021.

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