São Martinho (SMTO3) tem baixa de 42,3% no lucro no 2º tri do ano-safra 2022/23, para R$ 212,6 milhões

Receita líquida somou R$ 1,584 bilhão no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 11,2% na comparação com igual etapa de 2021

Felipe Moreira

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A São Martinho (SMTO3) reportou lucro líquido de R$ 212,6 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2022/23 (2T23), uma redução de 42,3% ante o registrado em igual período da safra 2021/22 (2T23).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 787,7 milhões no 2T23, um recuo de 0,3% em relação ao 2T22.

A São Martinho explica que a “variação no período reflete, principalmente, a evolução de preços médios de comercialização do etanol (+2,1%) e do açúcar (+26,7%) e o menor volume comercializado de açúcar (-19,6%) no período”.

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A receita líquida somou R$ 1,584 bilhão no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 11,2% na comparação com igual etapa de 2021.

A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 49,7% no 2T23, baixa de 5,7 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 173,6 milhões no terceiro trimestre de 2022, uma elevação de 255% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

No 2T23, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 58,1 milhões, representando uma redução de 12,4% em relação ao mesmo período da safra anterior, refletindo principalmente, o efeito contábil (não caixa) da marcação a mercado do preço da ação da companhia, no período, atrelada ao programa de opções virtuais considerando o impacto da queda do preço da ação no 2T23.

As despesas com vendas totalizaram R$ 51,4 milhões no segundo trimestre da safra, aumento de 45,6% em relação ao 2T22.

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O capex de manutenção da companhia somou R$ 347,7 milhões no 2T23, representando um aumento de 15,8% no período.

Em 30 de setembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 4,219 bilhões, um crescimento de 29,6% na comparação com a mesma etapa de 2021.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,27 vez em setembro/22, alta de 0,06 vez em relação ao mesmo período de 2021.