PetroReconcavo (RECV3) registra lucro de R$ 131 milhões no 2º tri de 2022, alta de 39%

Já a receita líquida da petroleira totalizou R$ 691 milhões no período, um avanço de 177%. 

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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A PetroReconcavo (RECV3) registrou um lucro líquido de R$ 131 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), alta de 39% na comparação com igual período de 2021, informou a companhia nesta quarta-feira (10).

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 380 milhões entre abril e junho deste ano, alta de 189%. Já a receita líquida totalizou R$ 691 milhões no período, um avanço de 177%.

Com isso, a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) subiu 2,24 pontos percentuais, para 54,97%.

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A companhia de petróleo teve crescimento de 6% na produção total do 2T22 versus o 1T22 e de 69% na comparação
anual acumulada na primeira metade do ano em relação a igual período do ano passado, destacou. 10 poços foram perfurados e 76 projetos de workover e completações realizados no trimestre.

“No trimestre, ampliamos a entrega de nosso gás natural processado a três importantes Companhias Distribuidoras de Gás no Nordeste brasileiro, sendo que fomos capazes de comercializar volumes substancialmente maiores do que originalmente previsto nos contratos assinados. Também ampliamos nossa base de clientes, comunicando ao mercado a assinatura do contrato com a Companhia de Gás do Ceará – Cegás. Além disso, assinamos os nossos primeiros contratos para a venda de gás na modalidade interruptível como parte de nossa estratégia de maior flexibilidade e maximização da monetização de nossa produção”, apontou a empresa no release de resultados.

No segundo trimestre, a produção média de gás natural em barris de óleo equivalente atingiu 39% de participação sobre a produção total, registrando incremento de 20 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior.

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A empresa fechou o segundo trimestre de 2022 com uma produção média de 20.528 barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 70% na comparação com o mesmo período do ano anterior e 6% na comparação trimestral.

“Destaque para o crescimento orgânico de 37% na comparação anual na produção do Ativo Potiguar e de 147% na produção do Ativo Bahia, já contabilizando a produção do Polo Miranga, adquirido e operado a partir de 7 de dezembro de 2021”, apontou.

O custo médio de produção consolidado do 2T22, que soma os custos totais dos serviços prestados e de vendas, excluindo-se os custos com aquisição, processamento e transporte do gás, os royalties, a depreciação, a amortização e a depleção, dividido pela produção bruta total em barris de óleo equivalente (BOE) no período (lifting cost) foi de US$ 13,88 por BOE, representando um aumento de 13% quando comparado ao primeiro trimestre do ano de 2022, sendo que 6% se
devem, basicamente, à desvalorização do Dólar contra o Real no período.

Os custos e despesas cresceram 9%, passando de R$ 226 milhões no primeiro trimestre de 2022, para R$246 milhões no segundo trimestre de 2022

O resultado financeiro líquido no segundo trimestre de 2022 foi negativo em R$ 127 milhões, comparado com um resultado positivo de R$186 milhões no primeiro trimestre de 2022. O resultado é impactado pela variação cambial no período. “A Companhia possui aplicações financeiras e financiamentos, além de passivos a pagar oriundos de aquisições de ativos, atrelados à taxa de câmbio do dólar”, destacou.

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