Itaú (ITUB4) tem lucro de R$ 8,079 bilhões no 3º trimestre, alta de 19,17%% na comparação anual

Banco divulgou seus números nesta quarta-feira (10)

Equipe InfoMoney

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Diferente do informado anteriormente, o lucro do Itaú no terceiro trimestre de 2022 cresceu 19,17% na comparação anual. A alta de 5,2% é na comparação com o segundo trimestre. O texto foi corrigido. 

O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou seus números do terceiro trimestre de 2022 (3T22), registrando um lucro recorrente gerencial, excluindo itens extraordinários, de R$ 8,079 bilhões, praticamente em linha com o esperado.

O consenso Refinitiv projetava um lucro líquido de R$ 8,11 bilhões, após registrar um  lucro recorrente gerencial de R$ 6,779 bilhões no mesmo período do ano passado. A cifra, portanto, cresceu 19,17% entre os períodos. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o lucro cresceu 5,2%.

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O retorno recorrente gerencial sobre patrimônio líquido (ROE) do Itaú cresceu de 20,8% no segundo trimestre para 21% no terceiro tri.

A carteira de crédito do banco cresceu 2,5%na comparação com o segundo trimestre, para R$ 1,111 trilhão.

A margem financeira gerencial total do banco foi de R$ 23,901 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 22,5% em bases anuais.

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A margem financeira com clientes do banco cresceu 33% na mesma base de comparação, para R$ 23,385 bilhões.

A margem financeira com mercado, por sua vez, continua pressionada, com um recuo de 73,2% em bases anuais, para R$ 516 milhões.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) crescerem 49,8% em relação ao terceiro trimestre de 2021, para R$ 8,275 bilhões. Na comparação com o segundo tri deste ano, a alta foi de 5,95%.

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Assim, as despesas de PDD passaram a 3,8% da carteira de crédito do banco.

O índice de inadimplência total do banco acima de 90 dias, ficou em 2,85%, excluindo os efeito das vendas de créditos ativos de pessoas físicas no Brasil. No trimestre anterior, o índice estava em 2,7% e um ano antes, em 2,6%.

“O aumento ocorreu devido à maior inadimplência no segmento de pessoas físicas no Brasil, principalmente nas carteiras de cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento de veículos”, explica o texto que acompanha os resultados.

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A carteira de crédito renegociado do banco atingiu R$ 33,1 bilhões no terceiro trimestre, alta de 4,8% na comparação com o trimestre anterior.

Com a expansão da carteira de varejo, o custo do crédito aumentou em 6,1%, para R$ 8 bilhões, na comparação trimestral e em 52,7% na anual.

O índice de cobertura do banco recuou de 218% no segundo trimestre para 215% no período terminado em setembro.

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