Resultado do Governo Central, IGP-M, Focus e mais destaques desta segunda-feira

InfoMoney reúne as principais informações que devem movimentar os mercados nesta segunda-feira (29)

Lara Rizério

Imagem mostra a sede do Banco Central do Brasil, em Brasília; crédito: Agência Brasil.
Imagem mostra a sede do Banco Central do Brasil, em Brasília; crédito: Agência Brasil.

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A sessão desta segunda-feira (29), que marca os últimos dias de 2025, traz poucos indicadores relevantes.

Será divulgado o resultado primário do Governo Central de novembro, além do IGP-M e os dados de Sondagem da Indústria, às 8h (horário de Brasília).

 Em seguida, às 8h25, o Banco Central publica o Relatório Focus semanal. 

Não perca a oportunidade!

No mercado, o petróleo tem alta, já que as negociações lideradas pelos EUA para encerrar a guerra na Ucrânia ainda não conseguiram chegar a um acordo.

O que vai mexer com o mercado nesta segunda


Agenda

Brasil

Lula sanciona lei que reduz isenções e tributa bets

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na sexta-feira, 26, o projeto de lei que corta benefícios fiscais em 10% e amplia a tributação sobre bets, fintechs e Juros sobre Capital Próprio (JCP) a partir de 2026.

Lula vetou, por outro lado, uma proposta embutida no projeto para facilitar a reciclagem de verbas do orçamento secreto. A inclusão do dispositivo foi derrubada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), após questionamentos da Rede e do PSOL.

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O projeto deve gerar uma arrecadação de R$ 22,45 bilhões em 2026. A tributação sobre as bets subirá de 12% para 15%, de forma escalonada até 2028.

A alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fintech, que hoje é de 9%, vai subir até 15% no mesmo período.

Saúde de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve novo episódio de soluços na noite do sábado, apesar de ter passado, no mesmo dia, por um procedimento de bloqueio do nervo frênico direito para tratar o quadro, informou boletim médico divulgado no domingo.

De acordo com o boletim, o ex-presidente também apresentou elevação da pressão arterial na noite de sábado.

“No momento encontra-se estável e sem soluços. Para amanhã [segunda], está programada a complementação do tratamento, com bloqueio do nervo frênico esquerdo, para posterior avaliação dos resultados”, diz o documento divulgado pelo hospital DF Star, onde Bolsonaro está internado.

Bolsonaro, de 70 anos, recebeu autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para se internar na quarta-feira para a realização da cirurgia.

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Ele estava preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados.

O ex-presidente enfrenta problemas de saúde desde a facada que sofreu em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral daquele ano em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro passou por uma série de cirurgias na região abdominal como consequência do atentado.

Internacional

Acordo de paz próximo na Ucrânia?

Apesar de demonstrar otimismo quanto ao avanço das negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu neste domingo (28) que o processo permanece sujeito a impasses capazes de interromper as conversas. A avaliação foi feita após uma reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, realizada na Flórida.

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Em coletiva concedida após cerca de três horas de conversas, Trump afirmou que as negociações avançaram, mas evitou apontar prazos ou detalhar concessões. “Estamos chegando mais perto, talvez muito perto”, disse. Em seguida, ponderou que o desfecho ainda não está garantido. “Pode surgir algo inesperado, um ponto que ninguém estava considerando, e isso pode interromper tudo”, afirmou.

O presidente classificou o processo como difícil e destacou que apenas nas próximas semanas será possível saber se haverá um acordo. “Em algumas semanas, vamos saber de um jeito ou de outro”, disse, ao comentar o estágio atual das tratativas.

Mais gastos na China

A China prometeu ampliar sua base de gastos fiscais em 2026, segundo comunicado divulgado pelo Ministério das Finanças no domingo, sinalizando apoio contínuo do governo para impulsionar o crescimento.

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O maior importador mundial de petróleo bruto tem enfrentado dificuldades em meio à crise imobiliária e pressões externas, incluindo atritos comerciais com os EUA. Ao mesmo tempo, espera-se que o robusto estoque de petróleo bruto de Pequim continue, ajudando a absorver o excedente.

(com Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.