Ânima (ANIM3) lucra R$ 51 milhões no 1º trimestre, baixa de 16,4% na base anual

A receita líquida somou R$ 902,4 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 120,8% na comparação com igual etapa de 2021.

Felipe Moreira

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A Ânima (ANIM3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 51 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), um recuo de 16,4% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

“Um dos maiores impactos decorrentes de um lucro menor está relacionado ao impacto forte em nosso Resultado Financeiro, já previsto, referente aos empréstimos para a aquisição das unidades em integração junho/21”, explica a companhia.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 339,1 milhões no 1T22, um aumento de 143,6% na comparação com 1T21.

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Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 37,6% nos três primeiros meses do ano, alta de 3,5 p.p. frente a margem registrada em 1T21.

A receita líquida somou R$ 902,4 milhões entre janeiro e março deste ano, alta de 120,8% na comparação com igual etapa de 2021.

Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado pelo aumento da base de alunos devido às aquisições, apesar de uma redução do ticket líquido consolidado causado pelo efeito mix do crescimento de participação do EAD na receita líquida total.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 275 milhões no primeiro trimestre de 2022, uma elevação de 716,1% sobre as perdas financeiras na mesma etapa de 2021.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 651 milhões no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 149,2% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 72,1% no 1T22, alta de 8,2 p.p. frente a margem do 1T21.

O resultado operacional somou R$ 440,9 milhões no 1T22, um crescimento de 138,3% em relação ao mesmo período de 2021. Já a margem operacional foi de 48,9% no primeiro trimestre, alta de 3,6 p.p. na comparação ano a ano.

A base de alunos da nima passou de 135,6 mil para 332,8 mil no primeiro trimestre de 2022, um crescimento de 145,4% na comparação com um ano antes.

O ticket médio ex-EAD também cresceu no período, subindo de R$ 960 para R$ 1.074.

A dívida líquida da companhia ficou em R$ 2,169 bilhões no final de março de 2022, ante um caixa líquido de R$ 585,8 milhões do mesmo período de 2021.

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