Juros futuros operam quase estáveis na expectativa por reunião do Copom

Mercado segue na expectativa de reunião do Copom, que acontece nos dias 9 e 10 de outubro; Relatório Focus não trouxe grandes mudanças

Nara Faria

Symbols of percent on red cubes.

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SÃO PAULO – Após fechar com forte queda na última sexta-feira (5), os principais contratos de juros futuros operam quase estáveis nesta segunda-feira (8). Para a equipe de análise da Bradesco Corretora, o cenário internacional deve fazer com que o mercado doméstico de juros futuros mantenha os patamares mais restritos alcançados na última semana.

Além disso, a cada dia que se aproxima a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorrerá nos dias 9 e 10, os investidores aumentam as probabilidades de um novo corte na taxa Selic, que passaria de 7,50% para 7,25%.

Na agenda econômica local, o Relatório Focus não trouxe grandes novidades na edição desta semana. Segundo o documento publicado pelo Banco Central, a expectativa do mercado para o PIB no ano não sofreu alteração, enquanto para inflação teve uma ligeira alta (de 5,36% para 5,42%) e para a produção industrial as projeções continuam a se deteriorar, agora em queda de 2%.

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Ainda entre os indicadores, a inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) subiu para 0,64% na primeira semana de outubro. O resultado é 0,10 ponto percentual maior que o registrado na última semana de setembro. Já a inflação medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) recuou para 0,88% em setembro, conforme divulgou a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Contrato de janeiro de 2013 indica taxa de 7,10%
O contrato de juros de maior liquidez nesta segunda-feira, com vencimento em janeiro de 2013, aponta uma taxa de 7,10%, 0,01 ponto percentual abaixo do fechamento de sexta-feira. O número de contratos negociados chega a 337.927. 

Outro contrato com bom volume negociado é o com vencimento em janeiro de 2014, que registra taxa de 7,38%. No fechamento de sexta-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 7,39%.

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