Reforma tributária é positiva para rating do Brasil e dólar pode chegar a R$ 4,60 no curto prazo, diz UBS Wealth Management

"No curto prazo, esperamos que as ações brasileiras tenham um desempenho em linha com os mercados emergentes, com um viés positivo", acrescenta

Estadão Conteúdo

Novas regras permitem negociação de câmbio entre pessoas até o limite de US$ 500. Foto: Pixabay

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A aprovação da reforma tributária deve trazer efeitos positivos para a classificação de risco (rating) soberano do Brasil, avalia o UBS Wealth Management em relatório.

Entre os benefícios para investimentos no País, o UBS Wealth Management também pontua que a cotação do real deve “permanecer resiliente” em relação ao dólar nos próximos meses, “podendo chegar a R$ 4,60 no curto prazo”, antes de se estabilizar próximo a R$ 5,00 no período dos próximos seis a 12 meses.

“No curto prazo, esperamos que as ações brasileiras tenham um desempenho em linha com os mercados emergentes, com um viés positivo”, acrescenta o banco.

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Na avaliação, a reforma tributária, se aprovada no Senado, será a sétima “reforma favorável ao mercado” aprovada pelo País nos últimos sete anos, ao lado de outras iniciativas, como a reforma da previdência de 2019 e a lei de independência do Banco Central, de 2021.

“Acreditamos que essas reformas micro e macroeconômicas podem ajudar a aumentar a renda do Brasil e o potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que continua muito baixo, a nosso ver”, escreveu.

Entre os pontos positivos da medida, o UBS Wealth Management cita a simplificação do sistema tributário brasileiro, que pode aumentar a competitividade das empresas nacionais em nível internacional. “Além disso, as reformas têm o potencial de tornar o sistema mais equitativo e justo, distribuindo melhor a carga tributária entre os diversos setores da sociedade”, pontuam.

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“A redução da carga fiscal global das empresas deverá também estimular o empreendedorismo, bem como o investimento nacional e estrangeiro”, emenda o UBS Wealth Management, que também cita o fim da guerra fiscal entre os estados como outro ponto positivo da reforma.