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Na noite da véspera, a Rede D’Or São Luiz (RDOR3) informou ter celebrado, por meio de sua afiliada Hospital Esperança, contrato inédito de prestação de serviços com a Vale (VALE3) para a gestão e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Yutaka Takeda, localizado na Cidade de Parauapebas, no Estado do Pará, e no Hospital Cinco de Outubro, localizado na Cidade de Canaã dos Carajás, no Estado do Pará, região onde se encontra o maior complexo minerador da história da Vale. Detalhes sobre valores e/ou troca de benefícios não foram informados.
Os hospitais, cujos imóveis são de propriedade da Vale, desenvolvem atividades ambulatoriais, pronto-socorro e médico-hospitalares para pacientes adultos e pediátricos. O contrato tem vigência de dez anos.
“Esse contrato inaugura um novo modelo de parceria entre uma autogestão e uma rede hospitalar com objetivo de aumentar a qualidade assistencial e trazer mais sustentabilidade ao setor, beneficiando toda a população atendida pela Vale na região de Carajás”, informou a empresa, em comunicado.
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A operação engloba ainda a análise pelas partes de uma possível parceria na construção ou aquisição de uma unidade hospitalar para atendimentos médico-hospitalares de alta complexidade na Cidade de Parauapebas, no Estado do Pará.
O Bradesco BBI aponta que o novo modelo de parceria abre uma oportunidade para que a Rede D’Or ingresse em um segmento que normalmente tem muitas ineficiências, por conta da falta de expertise das experiências que gerenciam os ativos, o que leva a taxas de perdas médicas acima do normal.
“Se a Rede D’Or tiver sucesso em realizar uma mudança substancial nesses ativos, o modelo poderá se tornar replicável para outras parcerias com outras empresas”, destacam os analistas. O Bradesco BBI mantém recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para a Rede D’Or, e preço-alvo de R$ 82, alta de 24% em relação ao fechamento da véspera. Às 13h (horário de Brasília) desta quinta-feira (22), os papéis RDOR3 subiam 1,06%, a R$ 66,97.
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Para a Guide, o anúncio é marginalmente positivo destacando que, apesar dos valores não terem sidos anunciados, veem a parceria com bons olhos em razão da diversificação geográfica para o portfólio da Rede D’Or, também avaliando que pode ser um modelo de negócio a ser replicado para outras grandes empresas.
(com Estadão Conteúdo)
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