Recuperação no pós-pandemia ainda tem um longo caminho pela frente, diz Powell

Powell comentou que é "difícil prever" o momento exato em que o avanço de preços fruto do quadro da retomada econômica perderá força

Estadão Conteúdo

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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a recuperação da economia dos Estados Unidos após o choque da pandemia “ainda tem um longo caminho pela frente”. Durante audiência no subcomitê da Câmara dos Representantes sobre a crise do coronavírus, o dirigente previu que o país verá uma “criação forte de empregos” até o outono local.

Questionado sobre a trajetória da inflação, Powell comentou que é “difícil prever” o momento exato em que o avanço de preços fruto do quadro da retomada econômica perderá força.

Ele espera, de qualquer modo, que essa perda de fôlego ocorra adiante, conforme a oferta e a demanda se ajustam.

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Durante seu depoimento, Powell admitiu que levará algum tempo até que o cenário na economia fique mais claro, por exemplo como exatamente estará o mercado de trabalho no pós-pandemia.

Em outro momento, ele notou que de fato a mecanização industrial pode representar o fim de alguns empregos no setor.

Inflação como no passado

O presidente do Federal Reserve ainda afirmou hoje ser “muito improvável” que a alta atual na inflação nos Estados Unidos repita o cenário visto nos anos 1970, quando mostrou alta mais aguda. Durante o depoimento, ele reafirmou que a trajetória atual dos preços é fruto do contexto de retomada forte na demanda, com a oferta ainda limitada em alguns setores, conforme o país avança gradualmente para reabrir a economia e avançar na vacinação contra a covid-19.

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Dólar

Powell também falou sobre o dólar. Segundo ele, a moeda é a reserva mundial, graças a características dos EUA como sua democracia, os fundamentos da economia americana. “Nenhuma moeda está perto de competir com o dólar”, garantiu.

Dívida fiscal

O presidente do Fed também foi questionado sobre a trajetória da dívida fiscal no país. Segundo ele, esse problema terá de ser resolvido adiante, mas “não há dúvida” de que a dívida dos EUA é gerenciável no curto prazo.

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