Reag Investimentos sofre busca e apreensão em operação da PF

Em comunicado, empresa diz que está colaborando com as investigações que manterá mercado informado

Paulo Barros Agências de notícias

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A gestora de ativos Reag Investimentos é um dos 350 alvos de mandados de busca e apreensão na operação Carbono Oculto, promovida por diversos órgãos do país, incluindo a Polícia Federal e Receita Federal, nesta quinta-feira (28).

A sede da empresa presidida por Dario Tanure foi visitada por agentes nesta manhã, que também estiveram em outras administradoras de recursos na região da avenida Faria Lima.

Em comunicado, a Reag confirmou que a operação atinge suas sedes, e que se trata de “procedimento investigativo em curso”. A empresa diz que está “colaborando integralmente com as autoridades competentes, fornecendo as informações e documentos solicitados”. A companhia disse ainda que permanecerá à disposição para esclarecimentos, e que manterá acionistas e o mercado informados sobre o caso.

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A megaoperação, envolvendo cerca de 1.400 agentes de vários órgãos públicos, mira um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis que teria movimentado ao menos R$ 23 bilhões, com participação de fundos de investimento e fintechs usados para lavar os recursos que, segundo investigadores, têm ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

(com Reuters)

Paulo Barros

Jornalista, editor de Hard News no InfoMoney. Escreve principalmente sobre economia e investimentos, além de internacional (correspondente baseado em Lisboa)