Radar: ação da TIM despenca e Even e Rossi refletem prévias operacionais

BTG confirma sociedade no setor de mineração; PortX aceita incorporação da MMX e Petro anuncia descoberta de petróleo

Nara Faria

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SÃO PAULO – Acompanhando o desempenho das bolsas internacionais, o Ibovespa segue no campo negativo nesta quinta-feira (12), registrando por volta de 13h15 (horário de Brasília) queda de 0,83%.

O mercado ainda repercute a ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), que não deu sinais de um possível afrouxamento monetário para a economia norte-americana. Já  o mercado de trabalho dos Estados Unidos mostrou que os pedidos de auxílio-desemprego vieram melhores do que as expectativas dos analistas.

Por aqui, os investidores repercutem a decisão unânime do Copom (Comitê de Política Monetária) em reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 8% ao ano, nível mais baixo da história.

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Os investidores também mostram certa cautela antes dos dados da China. Nesta noite serão divulgados, entre outros números, o PIB (Produto Interno Bruto), a produção industrial e as vendas no varejo. Segundo projeções do Société Générale, a economia chinesa deve mostrar desaceleração sobre o primeiro trimestre e passar de um crescimento de 8,1% para 7,6%, em base anual.

TIM Participações despenca
Entre os destaques do setor corporativo, as ações da TIM Participações (TIMP3, R$ 9,83, -7,18%) caem forte nesta quinta-feira, após o ministro das comunicações Paulo Bernardo ameaçar suspender a venda de novos planos da operadora, conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo na noite de quarta-feira. Ainda segundo a reportagem, o ministro alertou que de seis a sete estados os serviços da TIM estão muito aquém do ideal.

No sentido oposto, as ações da Oi (OIBR3, OIBR4) aparecem entre as maiores altas no pregão. As ações ordinárias OIBR3 registram alta de 2,67%, cotadas a R$ 10,88, enquanto as preferenciais OIBR4 sobem 2,14%, negociadas a R$ 9,53.

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Even e Rossi refletem prévias operacionais
Já o setor corporativo repercute as prévias operacionais divulgadas na véspera. As ações da Even (EVEN3), apesar de reduzir as perdas do início do pregão, quando chegaram a recuar mais de 4%, ainda seguem no  vermelho. Por volta de 13h00, os ativos EVEN3 recuavam 1,14%, sendo negociados a R$ 6,08.

A companhia divulgou na  véspera que durante o segundo trimestre deste ano lançou três empreendimentos que totalizaram R$ 184 milhões. Desta forma, a companhia soma R$ 700 milhões em lançamentos no primeiro semestre.

No mesmo sentido, os ativos da Rossi Residencial (RSID3, R$ 4,08, -4,90%) registram forte queda após a empresa comunicar que fechou o segundo trimestre de 2012 com vendas contratadas de R$ 682 milhões, o que representa alta de 7% em relação ao mesmo período de 2011. Os dados compõem a prévia operacional da companhia divulgada na véspera. 

Vendas da Rodobens totalizaram R$ 192 mi no 2º tri
Ainda segundo dados operacionais do segundo trimestre deste ano, as vendas contratadas da Rodobens (RDNI3, R$ 9,90, 0,00%) o totalizaram R$ 192 milhões, em linha com o volume vendido nos três primeiros meses de 2012. Já o preço médio das unidades vendidas ficou em R$ 120 mil, uma alta de 11% em relação ao último trimestre.

BTG confirma sociedade com Agnelli no setor de mineração
Além disso, o BTG Pactual (BBTG11,R$ 29,92, -0,60%) confirmou o contrato de associação com a AGN Agroindustrial, do ex-presidente da Vale (VALE3,R$ 39,06, -1,26%; VALE5, R$ 38,22, -1,39%) Roger Agnelli, em sociedade denominada  B&A Mineração, no setor minerador, com foco no Brasil, América Latina e África. O investimento previsto é de até US$ 520 milhões. 

PortX aceita incorporação da MMX
Já os acionistas da PortX (PRTX3, R$ 2,85, -4,68%) aceitaram a incorporação pela MMX Mineração (MMXM3, R$ 5,67, -3,57%). Em assembleia geral extraordinária, os acionistas das empresas concordaram na relação de troca de 0,5042 ações da MMX por cada ação da PortX.

Petrobras descobre petróleo na Bacia de Santos
A Petrobras (PETR3,R$ 18,96, -0,68%; PETR4, R$ 18,39, -0,81%)  anunciou na noite da véspera a descoberta de acumulação de petróleo na Bacia do Espírito Santo, na Concessão BM-ES-24, localizada a 58 km da cidade de Vitória. A empresa é a operadora do consórcio para a exploração da concessão, com 40%, em parceira com a IBV Brasil e a Anadarko.

CSN realizará ajustes de preços
A CSN (CSNA3, R$ 30,22, -1,14%), por sua vez, deve realizar, em breve, reajuste em seus preços de aço em até 8%, de acordo com informações publicadas pela agência Reuters. Se concretizado, este seria o primeiro depois de vários trimestres sem reajustes.

Taesa altera cronograma da oferta de units
Taesa (TAEE11, R$ 65,50, -0,76%) reapresentou nesta quinta-feira seu prospecto preliminar alterando algumas datas do cronograma das etapas da oferta de units. O período de encerramento de reservas, previsto para o dia 17 de julho, foi transferido para a próxima quarta-feira, 18 de julho. 

A data para fixação do preço por unit, anteriormente dia 18 de julho, passa a ser dia 19 de julho. Por sua vez, o início do prazo para exercício da opção de lote suplementar, foi alterada de 18 de julho para o dia 20 de julho.

Biosev muda prazo para venda de ações
Por fim, a  Biosev enviou comunicado ao mercado  informando que o período de lock-up, prazo no qual os acionistas não podem vender os papéis, para os bancos Bradesco, Itaú BBA e Votorantim foi alterado de 180 dias para 360 dias, a contar desta data. Essas instituições possuem, em conjunto, 7,9% do capital social da empresa.

Dessa forma, os investidores que já haviam enviado pedidos de reserva na oferta até a última quarta-feira terão até o dia 18 de julho para desistirem da oferta.