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SÃO PAULO – Depois de prejudicar Venezuela e outros países dependentes da exploração do petróleo, a crise na mais importante das commodities já começa a ter efeito avassalador no mercado financeiro. Entre os maiores prejudicados está ninguém menos que o segundo mais rico investidor dos Estados Unidos – atrás apenas de Warren Buffet – Carl Icahn.
Icahn, dono de um patrimônio avaliado em por volta de US$ 25 bilhões, perdeu mais de US$ 286 milhões depois de operação de compra da companhia canadense de Óleo e Gás, Talisman Energy pela espanhola Repsol. De 7 de outubro de 2013, quando Icahn comprou 76 milhões de ações da empresa por US$ 894,5 milhões, até 15 de dezembro deste ano, um dia antes do anúncio da venda da Talisman, o papel caiu 55%. Com a compra, os papéis adquiridos a mais de US$ 11 serão vendidos a US$ 8.
A operação foi duramente sentida pelo Icahn Associated Corps., que era um dos maiores acionistas da petroleira, com 7% do capital empresa. De acordo com reportagem do Wall Street Journal, apesar de Icahn acreditar no petróleo caindo ainda mais, ele continua vendo oportunidades no longo prazo para o investimento em papéis ligados ao combustível.
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Os preços do barril de petróleo caíram mais de 48% da máxima deste ano este ano entre uma demanda mais fraca por conta da desaceleração no crescimento tanto das economias europeias e asiáticas e de uma produção mantida em patamares elevados pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Hoje, o petróleo do WTI (West Texas Intermediate) ficava cotado a US$ 54,95 enquanto o Brent se mantinha a US$ 60.
