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SÃO PAULO – O mercado financeiro vem sendo balançado mais fortemente pelo noticiário eleitoral desde a semana passada e essa volatilidade tende a aumentar conforme o pleito se aproxima. Para ajudar os investidores a se prepararem para a reta final das eleições, os analistas Marilia Fontes, Ricardo Schweizer, Luiz Felippo deram dicas sobre como montar uma carteira de investimento para se proteger do sobe-e-desce dos mercados no programa “Analistas Sem Censura” desta terça-feira (21).
Fontes explica que o investidor não deve apostar todas as fichas em um cenário específico de candidato vencedor em operações arriscadas, como Bolsa, uma vez que o cenário é binário. “Agora é a hora de fazer muito pouco, tomar menos risco”, diz. “Você realmente quer montar uma carteira que funcione no cenário A, mas não funciona no cenário B?”, questiona Schweizer.
Para Fontes, a carteira ideal deve incluir a possibilidade do candidato “ideal” do investidor não se tornar presidente e não pode haver espaço para “torcidas” nas aplicações. Por isso, Schweizer recomenda que os investidores assumam uma postura “agnóstica” sobre quem vai ganhar ou perder a eleição e foque o cenário microeconômico das empresas que “estão fazendo lição de casa” e se isso tem potencial para fazer os resultados serem melhores no futuro.
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Os analistas também comentaram a valorização do dólar, que volta a rondar a faixa de R$ 4, com os investidores digerindo o resultado da última pesquisa Ibope, com Lula reforçando sua liderança. Esse cenário gera preocupações sobre o potencial de transferência de votos para Fernando Haddad (PT) e com Geraldo Alckmin (PSDB) perdendo espaço nas intenções de votos.
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