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A produção de motos cresceu 28,3% no mês passado, na comparação com o ano passado, e as 139,6 mil unidades fabricadas representaram o melhor setembro em 9 anos, segundo dados publicados pela Abraciclo (associação que representa as montadoras de motos), na quinta-feira (13).
Os fortes resultados têm sido puxados pela expansão dos serviços de entrega (delivery) e pela demanda por soluções de transporte individual mais econômicas, e com isso a entidade revisou de 10,5% para 18,8% a previsão de crescimento em 2022.
Se confirmada a alta, o setor terminará o ano com 1,42 milhão de motos produzidas. No ano, a indústria de motos já fabricou 1,06 milhão de unidades, um crescimento de 18,4% na comparação com os nove primeiros meses de 2021 e o melhor resultado para o período em 8 anos.
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Queda de 4,2% ante agosto
Na comparação mensal, de setembro com agosto, a produção de motos caiu 4,2%. Mas a base de comparação é muito forte, pois agosto foi o melhor mês desde abril de 2014.
O setor tem sido menos afetado pela falta de peças que limita há um 1 e meio a produção de carros, o que faz o setor já superar os resultados de antes da pandemia.
“As unidades fabris mantêm a curva de produção ascendente e o mercado pede por mais motocicletas”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. “Hoje o consumidor procura por um veículo ágil, econômico e com baixo custo de manutenção para seus deslocamentos”.
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Vendas crescem 13,6%
As 123,6 mil motos vendidas no varejo em setembro foram o melhor resultado para o mês desde 2011. O resultado representa uma alta de 13,6% na comparação anual e 4,3% na mensal, contra agosto.
No acumulado dos nove primeiros meses do ano, foram comercializadas 986,2 mil motos no Brasil, um crescimento de 17,3% frente ao mesmo período de 2021.
