Problemas na fusão Fibria-Suzano: mais duas gestoras vão questionar acordo na CVM, diz Valor

A assembleia de acionistas para definir o caso está marcada para o dia 13 de setembro

Rodrigo Tolotti

Setor de papel e celulose (Shutterstock)

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SÃO PAULO – A novela da fusão entre Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3) ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (28), com a informação do Valor PRO de que mais duas gestoras, a SPX Capital e a Truxt Investimentos, vão entrar com recursos na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) questionando a união das duas companhias.

A SPX foi fundada por Rogério Xavier e tem cerca de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão, conquistando o mercado por conta de sua alta rentabilidade em 8 anos de história. O gestor chamou atenção em junho deste ano quando, em uma palestra no BTG, falou que o dólar poderia chegar a R$ 5,30 – avaliação que foi “desmentida” em seguida.

Se isso se concretizar, as duas se somarão à JGP e Tempo Capital, que já questionaram o acordo, em especial o termo sobre a obrigação da venda da posição em Fibria por um pagamento em dinheiro. A assembleia de acionistas para definir o caso está marcada para o dia 13 de setembro.

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Pelo acordo, para cada ação da empresa, a Suzano pagará R$ 52,50 corrigidos pelo CDI, entregando 0,4611 ação de sua própria emissão. O Valor afirma que as gestoras estão sendo pressionadas pelos minoritários a se posicionarem sobre a operação, sendo que até a Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) também deve se pronunciar em breve.

No fim da semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que a área técnica do Cade espera que a fusão entre as duas empresas seja aprovada, mas com imposição de remédios. Entre os segmentos que estão sendo acompanhados estão atividade florestal, comercialização de madeira e geração e de energia elétrica.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.