Principais bolsas latino-americanas fecham em alta; México é exceção

Conteúdo do Portal InfoMoney – Editoria Mercados

Por  Equipe InfoMoney

As principais bolsas latino-americanas fecharam em alta, com exceção do México, nesta terça-feira, influenciadas pelo bom desempenho dos índices norte-americanos.
Às 15h46 de Nova York, o Nasdaq Composite apresentava alta de 0,44%, enquanto o Dow Jones Industrial e o S&P500 registravam baixas de 0,11% e 0,26%, respectivamente, após terem registrado variação positiva mais forte durante a maior parte do pregão.

O índice Merval da Bolsa de Buenos Aires fechou em alta de 0,42%.
Hoje, segundo o jornal La Nacion, o presidente do FED, Alan Greenspan, declarou que está impressionado com o ritmo de queda do risco da Argentina no último mês, após a liberação do pacote de ajuda financeira do FMI. Porém, Greenspan destacou a importância da manutenção do sistema de conversibilidade, que atrela a moeda argentina à norte-americana. O governo argentino pagou baixas taxas na emissão de Letes nesta terça-feira. As taxas de juros nominais para as Letes de 91 e 182 dias foram de 6,71% e 7,35%, respectivamente.
Os destaques de alta foram as ações do Banco Del Suquia (+2,78%), da Pecon Energy (+2,44%), da Molinos Rio de la Plata (+2,21%) e da Ledesma (+1,98%). Já as maiores quedas entre os componentes do índice Merval foram os papéis da termoelétrica Central Costanera (-4,13%), da Sociedad Comercial del Plata (-3,41%) e da Renault Argentina (-3,33%).
O índice IPC da Bolsa do México encerrou o pregão em baixa de 1,15%.
Ontem, a agência de classificação de risco Standard & Poorïs anunciou que poderá melhorar a classificação do risco soberano do México. Segundo a agência, a mudança dependerá de um aumento da base tributária e na arrecadação de impostos e de uma combinação de políticas fiscais e monetárias. Hoje, o governo mexicano anunciou que pretende iniciar negociações com os países do Mercosul a partir do segundo semestre deste ano. O início das negociações do México com o Mercosul pode ser o primeiro passo para a formação da ALCA, área de livre comercio que reúne os países das Américas e do Caribe, com exceção de Cuba.
As quedas mais significativas foram para o Grupo Industrial Alfa (-7,51%), para o Carso Global Telecom (-4,24%) e para a Corporacion Interamericana de Entretenimiento (-3,74%). Já os papéis da Hylsamex (+6,95%), das Empresas ICA (+3,77%) e do varejista Wal Mart (+3,17%) apresentaram as maiores altas.

O índice IBVC da Bolsa de Caracas fechou em alta de 1,09%, Hoje, o ministro de Energia da Venezuela, Álvaro Silva, anunciou que prefere um preço entre 25 e 28 dólares por barril, já que um preço menor poderia causar problemas para os membros da OPEP, incluindo a Venezuela. Silva, que também é presidente da OPEP, declarou que os consumidores dizem estar felizes com o preço do barril a US$ 25 por barril, e US$ 28 é um preço perfeitamente assimilável pela economia mundial.






















Outros mercados: Brasil Ibovespa +1,65%
Colômbia IBB-0,86%
Peru ISBVL+0,59%
Chile IPSA-0,53%

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