Previdência tem de 30 a 34 votos favoráveis na comissão especial da Câmara

O levantamento foi realizado com base nas declarações públicas dos parlamentares e em suas redes sociais

Bloomberg

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(Bloomberg) — Dos 49 deputados que integram a Comissão Especial da reforma da Previdência na Câmara, pelo menos 30 devem votar a favor, garantindo a aprovação do texto. O placar pode chegar a 34, a depender de alguns que ainda estão indecisos ou resistem em divulgar o voto. O levantamento foi realizado com base nas declarações públicas dos parlamentares e em suas redes sociais. São necessários 25 votos para que a reforma seja aprovada, considerando a presença total dos integrantes.

Dos 30 deputados favoráveis, 11 já votaram a favor da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça, sendo que um está revendo o voto. A oposição tem 15 votos contrários e quatro deputados se manifestaram ainda indecisos. Como esses quatro são de partidos pró-reforma, a tendência é que aprovem o texto. A variação de 30 a 34 votos ocorre em cenário com a presença de todos os titulares, sem faltas e troca de vaga pelo suplente.

A comissão especial tem a representatividade de um “mini plenário”, já que o número de deputados obedece ao tamanho de cada partido. PSL e PT, por exemplo, com as maiores bancadas, têm o maior número de representantes. Com isso, e partindo dos 30 deputados que deverão votar a favor, o governo já teria representado no placar da comissão os 3/5 dos votos necessários para aprovar a proposta de emenda constitucional no plenário.

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Negociações

No quarto dia de discussões em torno do texto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP), as próximas etapas da Comissão Especial da Previdência ainda não estão definidas. Segundo o presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), é “mais provável” que apresentação do voto complementar aconteça nesta quinta-feira e, logo em seguida, a análise de requerimentos de adiamento de votação. Mas ele não comenta a data da votação.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), porém, diz que o relatório pode ser votado quinta ou terça-feira. Maia tenta, com isso, ganhar tempo para reincluir estados e municípios no texto do relator.

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