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SÃO PAULO – Apesar do esperado reajuste da gasolina vendida pela Petrobras (PETR3, PETR4), uma das principais empresas da bolsa, o mercado reage negativamente e as ações PN da petrolífera caem 1,57%, aos R$ 18,81, e as ON 1,60%, R$ 19,03, exercendo pressão sobre o Ibovespa, que abre em queda de 0,51%, aos 60.100 pontos.
Mas todo o cenário pode mudar em breve. Ainda pela manhã, às 11h15 (horário de Brasília), os EUA anunciarão o ADP Employment Change, que traz o número de vagas criadas no setor privado. Pouco depois, às 11h30, será revelado o PIB (Produto Interno Bruto) do último trimestre, sendo que as projeções, compiladas pelo portal Briefing, é de que o crescimento seja o mais fraco em quase dois anos, a 1,0%.
Nos EUA os contratos futuros mostram a cautela dos investidores antes dos indicadores. Os contratos do índice Dow Jones mostram estabilidade, enquanto os do S&P 500 marcam leve alta de 0,01%.
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Próximo ao fim do pregão, os olhos continuam voltados para lá, já que sairá a decisão de política monetária do Fomc (Federal Open Market Committee), no primeiro encontro do ano. Atualmente, o banco central do país faz compras de US$ 85 bilhões em ativos por mês, mas recentemente alguns membros têm se mostrado dispostos a retirar parte dos estímulos antes do previsto.
No cenário local, o foco do mercado recai sobre o reajuste de 6,6% da gasolina vendida pela Petrobras às refinarias e de 5,4% no diesel. Apesar da avaliação inicial ter sido positiva – os papéis negociados em Nova York chegaram a subir 2,00% no after-hours -, as ações têm mostrado forte queda nesta manhã na BM&FBovespa.
Além da Petrobras, que responde por cerca de 10% do Ibovespa, destacam-se na ponta negativa do índice as ações da Gol (GOLL4, R$ 14,44, -3,73%), Cyrela (CYRE3, R$ 17,60, -1,68%) e Cemig (CMIG4, R$ 21,85, -1,58%).