Presidente da Bolsa vingou-se de nós, diz diretor de corretora que encerrou suas atividades

"O mercado sabe que a Bolsa, através de seu presidente, Edemir Pinto, tem mostrado a sua ira no sentido de vigar-se da corretora e seus diretores", diz a Solidez em comunicado enviado aos seus clientes

Paula Barra

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SÃO PAULO – A Solidez Corretora acusa a BM&FBovespa, através de seu presidente Edemir Pinto, de ser responsável pelo encerramento de suas atividades, em carta enviada aos seus clientes nesta terça-feira (10) e assinada pelo seu diretor e controlador, Chao Em Ming. 

“O mercado sabe que a Bolsa, através de seu presidente, Edemir Pinto, tem mostrado a sua ira no sentido de vigar-se da corretora e seus diretores, desde o momento que estes passaram a questionar publicamente as condutas de altos dirigentes destas organizações”, diz o comunicadoEm 21 de novembro, a BM&FBovespa determinou a suspensão por até 90 dias de novas operações da Solidez porque seus administradores foram considerados inabilitados pelo Banco Central, decisão confirmada pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, informou a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). 

A carta aponta ainda que a BM&FBovespa e a BSM (Bovespa Supervisão de Mercados) são as responsáveis pela extinção de dezenas de postos de trabalho altamento qualificados, justamente em um momento crítico da economia brasileira. “Famílias são forçadas a pagar pela vingança promovida pelo monopólio regulatório e fiscalizatório do mercado”.

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Por conta do encerramento das atividades, após 24 anos de atuação no mercado, a corretora solicitou aos clientes que providenciem, no prazo de 30 dias, a abertura de uma conta em outra instituição para a realização das devidas transferências dos ativos mantidos sob custódia. 

Confira abaixo o comunicado na íntegra: 

Solidez