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SÃO PAULO – A temporada de resultados do último trimestre de 2013 está chegando ao fim, restando poucas empresas para divulgar o balanço anual, mas já podemos ver alguns recordes negativos. O principal deles ficou com a OGP Participações, a ex-OGX Petróleo (OGXP3), que mostrou prejuízo de R$ 17,43 bilhões no período, o maior da série histórica da consultoria Economatica, iniciada em 1986.
A temporada de 2013 também trouxe outra companhia para o “top 10” das perdedoras, mostra levantamento da Economatica: é a Eletrobras (ELET3, ELET6). Com resultado negativo de R$ 6,28 bilhões nos 12 meses, a estatal de energia elétrica ocupa o 5º lugar dentre as maiores perdas desde 1986.
Dos 10 maiores prejuízos apresentados, 4 são de empresas que não existem mais: Banco Nacional em 1995, Banestado em 1998, Savarg em 2002 e Aracruz em 2008 (veja a lista completa abaixo).
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Maiores Prejuízos Anuais da Bovespa desde 1986 | |||
Posição | Empresa | Prejuízo Líquido (em R$ bilhões) |
Ano do Resultado |
1 | OGX Petróleo | 17,435 | 2013 |
2 | Banco do Brasil | 7,526 | 1996 |
3 | Banco Nacional | 7,325 | 1995 |
4 | Eletrobras | 6,879 | 2012 |
5 | Eletrobras | 6,287 | 2013 |
6 | Banco do Brasil | 4,253 | 1995 |
7 | Aracruz | 4,213 | 2008 |
8 | Cesp | 3,418 | 2002 |
9 | Savarg | 2,868 | 2002 |
10 | Banestado | 2,861 | 1998 |
Fonte: Economatica |
Com o prejuízo da OGX, as empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, já somam prejuízo de R$ 20,55 bilhões nos resultados de 2013. MMX Mineração (MMXM3, prejuízo de R$ 2,057 bilhões em 2013), Eneva (ENEV3, R$ 942 milhões), que no ano passado deixou de se chamar MPX Energia, e Prumo Logística (LLXL3, R$ 116 milhões), a antiga LLX Logística, já divulgaram seus balanços, faltando apenas a CCX Carvão (CCXC3) e OSX Brasil (OSXB3). Elas soltarão seus números de 2013 nos dias 14 e 16 de abril, respectivamente
Sobre a Prumo, vale lembrar que a partir de sexta-feira as ações da companhia mudarão de código na Bovespa, abandonando o antigo LLXL3 para virar PRML3.