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SÃO PAULO – A OGX Petróleo (OGXP3) reportou um prejuízo de R$ 2,12 bilhões no terceiro trimestre de 2013, um crescimento de 516% frente ao que havia sido visto no mesmo período do ano passado. Com isso, a empresa já apresenta perdas de R$ 7,65 bilhões no ano.
A empresa teve uma receita de R$ 172 milhões no período, que geraram um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 4 milhões – levando o acumulado do ano para R$ 123 milhões. A empresa gastou R$ 814 milhões em Capex (custos de capital) no período e terminou setembro com R$ 85 milhões de caixa.
Em recuperação judicial, a empresa lembra que já gastou R$ 10 bilhões em suas atividades no Brasil, tornando-a na maior investidora privada nacional. A continuidade da empresa depende fortemente do sucesso do campo de Tubarão Martelo, que já está pronto para iniciar sua produção – dependendo apenas da licença de operação pelo Ibama e da instalação do segundo poço para começar sua produção.
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O campo de Tubarão Azul, praticamente abandonado há algum tempo, porém, deverá retornar. Houve o reparo da BCS (Bomba Centrífuga Submersa) no final de outubro e a empresa estima que a produção deverá ser retomada no início de dezembro. Dependendo do comportamento do poço OGX-26HP, a companhia estuda a viabilidade de retornar o poço OGX-68HP à produção.
O próprio campo deverá ser abandonado em 2014, de acordo com informações divulgadas pela companhia. A OGX, porém, tem avaliado a possibilidade de retomá-lo, se o compartilhamento dos custos logísticos com o campo de Tubarão Martelo viabilizarem a produção em Tubarão Azul.
Atualmente, o OSX-1 está instalado em Tubarão Azul e o OSX-3 está instalado em Tubarão Martelo. A OSX Brasil (OSXB3) rescindiu o contrato referente ao primeiro navio petroleiro, pedindo-o de volta. A OGX não mencionou quando deverá desconectá-lo. Além disso, a companhia vem tentando fundir os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato em um único, que levará o nome do primeiro.