Prefeitura de SP autoriza retomada de aulas presenciais a partir de 1º de fevereiro

As escolas poderão operar com 35% da capacidade; escolas municipais voltam em 15 de fevereiro e as privadas podem iniciar no dia 1°

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo autorizou o retorno das aulas presenciais para as escolas públicas e privadas na cidade a partir do dia 1° de fevereiro. As escolas poderão operar com 35% da capacidade de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira (14) durante coletiva de imprensa.

“A Vigilância Sanitária do município recomenda o retorno seletivo para toda a rede de ensino no município privada e pública a partir de 1º de fevereiro, com a capacidade de 35% desses equipamentos a serem ocupados”, disse Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde.

Segundo Aparecido, haverá um protocolo único de atuação para a rede pública e privada, em conformidade com os critérios já estabelecidos pela vigilância sanitária e secretaria da educação.

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“As unidades básicas de saúde irão acompanhar todas as escolas do município e vamos estabelecer as chamadas escolas sentinelas. Nós vamos escolher nas 28 áreas de vigilância sanitária do município, uma escola que será acompanhada durante os 14 dias, o ciclo do Sars-CoV-2, e teremos todos os dados de alunos, funcionários e pais, e será referência para nós naquele território de vigilância sanitária”, disse o secretário.

Mas não se sabe quais serão as escolas selecionadas, por enquanto.

Segundo Aparecido, conforme os estudos epidemiológicos feitos na cidade, as revisões sistemáticas sugerem que não há evidências suficientes de que as crianças sejam casos-índice para transmissão – ou seja, as crianças não necessariamente transmitem mais o vírus do que outras pessoas.

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A prefeitura ainda diz que “ao longo do ano [2020] as taxas de incidência, internação e óbitos em crianças revelam taxas baixas que se mantiveram consistentes para esse grupo”.

Segundo a prefeitura, o retorno presencial nas escolas municipais tem data marcada para 15 de fevereiro. No entanto, a rede particular poderá voltar antes, se desejar.

“Na rede privada, cada escola vai definir a partir do dia 1º como será o seu retorno, se quer fazer igual a rede municipal, ter um planejamento e então retomar, ou se quer já começar imediatamente”, afirmou Fernando Padula, secretário municipal de Educação.

Minéia Fratelli, secretária-adjunta de Educação, explicou que esses primeiros 15 dias de fevereiro serão usados para recebimento dos professores e preparação das escolas, e afirma que a presença dos alunos não será obrigatória.

“Já temos o indicativo de que 35% dos estudantes voltam. Assim, como isso se organizará: 100% das crianças voltam para a escola, mas em rodízio. Os familiares podem optar pelo retorno das crianças ou não. Então, a gente vai fazer essa pesquisa com os familiares. E essas semanas vão servir para organizar para o atendimento das crianças. Pode ser que eu tenha escolas onde eu tenha que fazer um rodízio, porque mais de 35% querem voltar, e outras que eu posso atender diariamente todas as crianças, porque só 35% querem voltar”, explicou Minéia.

Cada aluno da rede municipal vai receber um kit de higiene no retorno à escola. “Adquirimos 760 mil kits de higiene que já estão nas escolas e serão entregues a todos os alunos. […] Com três máscaras, sabonete, e caneca para que os alunos não precisem por a boca no bebedouro. Também foram adquiridos termômetros e protetores faciais, os face shields [para funcionários]“, disse a secretária-adjunta

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.