Preço do suíno sobe, mas não reduz prejuízo do suinocultor brasileiro

Preços do milho praticamente dobraram nos últimos 12 meses e continua sendo o item que mais pesa no custo de produção

Datagro

Preços do suíno melhoram, mas margem do produtor ainda segue reduzida

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O preço pago pelo suíno vivo em agosto melhorou e chegou ao maior patamar do ano, mas ainda não foi suficiente para reduzir o prejuízo do suinocultor brasileiro.

Em São Paulo, o preço da arroba chegou a custar R$ 90,00 nas últimas semanas, mas o elevado custo de produção, principalmente por conta do preço da ração, não tem contribuído com a rentabilidade do criador. De acordo com a Central de Inteligência da Embrapa Suínos, o custo da ração subiu mais de 36% desde janeiro.

Para o presidente da Associação Paulista de Criadores de Suíno (APCS), Valdomiro Ferreira Junior, durante os primeiros sete meses do ano, o suinocultor trabalhou no negativo e, apesar do preço do suíno vivo mais alto, a conta está empatada dificultando a recuperação do setor.

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O milho continua sendo o item que mais pesa no custo de produção. Os preços do grão praticamente dobraram nos últimos 12 meses.  A saca que custava R$ 26,00 no ano passado, hoje chega a ser comercializada por R$ 50,00. Já o farelo de soja, o segundo principal ingrediente na dieta dos suínos, também teve alta de até 38% nas principais regiões produtoras.

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