Pré-sal: excedentes da cessão onerosa responderão por 56% da produção

Resultado poderá ser obtido até 2030, diz estudo da PPSA

Agência Brasil

(Crédito: Shutterstock)

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Estudo inédito apresentado hoje (18) a investidores estrangeiros pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Texas em Houston, Estados Unidos, revela que os quatro contratos de volumes excedentes da cessão onerosa (Búzios e Itapu, já assinados, e Sépia e Atapu, que irão a leilão em dezembro), deverão responder por 56% da produção em regime de partilha até 2030.

A produção total das quatro áreas alcançará 4 bilhões de barris de petróleo na década.

O encontro ocorreu em paralelo à Offshore Technology Conference, considerada o maior evento mundial do petróleo, que começou segunda-feira (16) e termino nesta quinta (19). O estudo foi apresentado pelo diretor-presidente da PPSA, Eduardo Gerk.

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Considerando outros 15 contratos, a produção estimada total para o regime de partilha, no período, será superior a 7 bilhões de barris.

Segundo Gerk, a União terá direito, ao longo de dez anos, a uma produção superior a 900 milhões de barris de petróleo, dos quais 43% são referentes aos quatro contratos. A comercialização da parcela da União será feita pela PPSA.

Gerk informou aos representantes da indústria fornecedora presentes ao encontro que os investimentos estimados nos 19 contratos, até 2030, totalizam US$ 164 bilhões.

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Metade dos recursos deverá ser realizada pelos consórcios de Búzios, Itapu, Sépia e Atapu, que investirão 44% em poços, 30% em equipamentos subsea (submarinos) e 26% em unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSOs, do nome em inglês).

Criada em 2013, a Pré-Sal Petróleo atua em três frentes: gestão dos contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e representação da União nos acordos de unitização, ou individualização.

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