Possível fechamento de capital da Minerva, leilão da Eletrobras e outras notícias

Confira o noticiário corporativo que está no radar dos investidores 

Weruska Goeking

Publicidade

SÃO PAULO – Possibilidade de fechamento de capital da Minerva, novos capítulos da novela do leilão da Eletrobras e recomendações estão no radar dos investidores nesta terça-feira (21). Confira:

Minerva (BEEF3)

O Salic, fundo soberano da Arábia Saudita, estrutura uma operação de oferta de aquisição (OPA) das ações da Minerva, que pode envolver cerca de R$ 1 bilhão, para ficar com o controle da companhia e fechar seu capital, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. O fundo tem hoje participação de 21,4%, adquirida em 2015. Os primeiros cálculos estão sendo feitos com um valor de R$ 9 por ação, ágio de R$ 3 em relação ao atual valor de negociação em bolsa, em torno de R$ 6. 

Eletrobras (ELET6ELET3)

A diretoria da Eletrobras aprovou edital de leilão para venda de 71 participações societárias em SPE (Sociedades de Propósito Específico), reunidas em 18 lotes, segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O leilão tem o objetivo de reduzir alavancagem financeira da estatal e suas controladas a “patamares usualmente praticados pelo mercado”. O Credit Suisse foi contratado pela Eletrobras como assessor na venda das participações societárias.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Marfrig (MRFG3)

Para a S&P, a Marfrig concluiu com sucesso a aquisição do controle da processadora de carne bovina americana National Beef por cerca de US$ 1 bilhão e a venda de sua processadora de frango norte-americana KeyStone por US$ 2,2 bi, diz S&P em relatório. Com isso, a companhia foi removida da lista de CreditWatch da agência de classificação de risco e elevada  de B+ para BB-, com perspectiva estável. A mudança no rating reflete a expectativa da S&P de que a Marfrig se concentrará na melhoria de seu desempenho operacional
no Brasil, reduzindo as necessidades de capital de giro enquanto integra a National Beef, em uma abordagem conservadora em relação ao crescimento baseado em aquisições. 

Petrobras (PETR3; PETR4)

A explosão na madrugada de segunda-feira (20) na Refinaria de Paulínia (Replan) não deve fazer a Petrobras acionar sua apólice de seguros para cobrir eventuais prejuízos, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Isso porque o impacto financeiro mensurado até o momento deve ficar dentro da franquia da apólice, de até US$ 180 milhões.

CSN (CSNA3)

O pagamento de de R$ 890 milhões em dividendos pela CSN teve como estratégia prover caixa para uma das holdings da família Steinbruch, que precisa honrar parte de um crédito com o Bradesco, informa o jornal o Estado de S. Paulo. O banco atrelou o alongamento de uma dívida detida pela CSN, que está em negociação, à amortização de parcela de outra dívida, detida pela holding da família. Assim, o pagamento de proventos foi a solução encontrada para cumprir com essa condição imposta pela instituição financeira.

Continua depois da publicidade

Copel (CPLE6)

A Copel não vê riscos de o resultado das eleições para o governo do Paraná em outubro deste ano impactar a política tarifária da companhia, disse à Reuters o diretor financeiro da companhia, Adriano Rudek de Moura. A declaração do executivo vem após o deputado estadual Ratinho Junior (PSD), que lidera as pesquisas de voto para o governo paranaense, ter criticado duramente uma recente alta de cerca de 16% nas tarifas da Copel autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3)

Segundo o Valor Econômico, o acionista minoritário da Fibria, JGP, recorreu à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) pedindo o adiamento da assembleia geral extraordinária que vai deliberar sobre a reorganização societária da fusão entre Suzano e Fibria no dia 13 de setembro. “Ao longo do último mês, questionamentos de minoritários perante à CVM trouxeram volatilidade às ações da Suzano, processo que deve ser monitorado de perto”, destaca a XP.