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Um aumento quase ininterrupto dos preços empurrou o petróleo de referência Brent para perto dos US$ 100 por barril, representando um novo desafio para os bancos centrais na sua batalha contra a inflação.
A alta é uma vitória para a Arábia Saudita, que procurou reforçar os preços para financiar uma transformação planeada da sua economia dependente do petróleo. A Rússia, que depende dos rendimentos energéticos para financiar a sua guerra contra a Ucrânia, é outra vencedora.
Níveis recordes de demanda de petróleo – alimentados por uma força econômica inesperada – ultrapassaram a produção.
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Como resultado, os comerciantes e as refinarias de petróleo estão esgotando rapidamente as reservas de petróleo.
Alta do petróleo eleva inflação e juros
Muitos analistas esperam que os preços continuem a subir, o que contribuiria para contas de combustível mais elevadas, uma inflação mais rápida – e, potencialmente, taxas de juro mais elevadas.
A subida dos preços do petróleo traduz-se na inflação de outros bens e serviços.
Isso poderia sustentar as pressões sobre os preços e ao mesmo tempo desacelerar a economia – o cenário que o Federal Reserve (Fed) e os investidores esperam evitar.
Os preços da gasolina saltaram para uma média nacional de US$ 3,88 o galão nos EUA, de acordo com a AAA, ante US$ 3,68 um ano atrás.
Os custos do gás aumentaram quase 11% apenas entre julho e agosto, de acordo com o Bureau of Labor Statistics, impulsionando mais de metade da inflação global.
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Os preços do diesel dispararam, especialmente na Europa. As refinarias de lá estão famintas de petróleo bruto saudita e russo, rico em diesel.