Positivo (POSI3) e Porto Seguro (PSSA3) ingressam na primeira prévia da carteira do Ibovespa; uma ação é excluída: confira as mudanças

Outras duas prévias serão divulgadas ao longo do mês; nova carteira passará a vigorar a partir de 3 de janeiro

Mariana Zonta d'Ávila

(berya113/Getty Images)

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A B3 divulgou nesta quarta-feira (1) a primeira prévia da nova carteira teórica do Ibovespa, que passará a vigorar a partir de 3 de janeiro, até 29 de abril.

Houve a entrada de dois papéis, Porto Seguro (PSSA3) e Positivo Tecnologia (POSI3), com fatia de 0,20% e 0,04%, respectivamente. Também houve a exclusão de um papel: Getnet (GETT11), que tinha participação de 0,02% no índice.

Com a mudança, o Ibovespa passará a ter 93 ativos. Mais duas prévias serão divulgadas ao longo do mês, a segunda delas no dia 16.

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Em relatórios, Bank of America, Itaú BBA, Morgan Stanley e XP Investimentos projetavam alta probabilidade de entrada dos papéis da Positivo. Porto Seguro também era uma das candidatas, segundo analistas do BBA.

Isso porque esses ativos devem atender a critérios como de Índice de Negociabilidade (IN), que aponta o grau de negociação de um ativo no mercado de capitais, destacam os analistas do BofA. Ter os papéis negociados em 95% dos pregões no período de vigência das três carteiras anteriores também está entre os requisitos.

Analistas do BofA e do BBA também projetavam a saída das ações GETT11, dado que não atendem os critérios para permanecer no Ibovespa

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Segundo a B3, os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale (VALE3) (14,829%), Petrobras (PETR4) (6,742%), Itaú Unibanco (ITUB4) (5,363%), Bradesco (BBDC4) (4,686%) e Petrobras (PETR3) (4,059%).

Para efeitos de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na composição da carteira anterior do índice, válida de 6 de setembro a 30 de dezembro, foram: Vale (14,477%), Itaú Unibanco (6,180%), Petrobras PN (5,222%), Bradesco (4,517%) e Petrobras ON (4,062%).

Metodologia

A cada quatro meses, em janeiro, maio e setembro de cada ano, a B3 faz uma reavaliação das ações que compõem a carteira do Ibovespa para verificar se os ativos atendem aos seus critérios.

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Entre as exigências estão: serem ativos negociados com regularidade e terem volume financeiro relevante (participação de pelo menos 0,1% do volume negociado durante o período de vigência das três carteiras anteriores).

Além disso, as ações não podem ser “penny stocks“, que são aquelas negociadas a valores inferiores a R$ 1,00.

Monitorar quais empresas devem sair ou entrar do índice pode ser importante, dado que os papéis incluídos no Ibovespa no passado valorizaram, em média, 10,4% um mês antes do rebalanceamento, destacou a XP, em relatório.

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Isso porque as ações passam a ganhar atenção de fundos de investimento (gestão ativa e passiva, como os ETFs – os fundos de índice), além de o fato de a inclusão no índice aumentar o interesse por parte de investidores de forma geral.

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