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A Portobello (PTBL3) reportou um lucro líquido de R$ 4 milhões no terceiro trimestre, montante 92,4% abaixo da cifra apresentada um ano antes, de R$ 52,2 milhões. O lucro ajustado e recorrente somou R$ 3,7 milhões, retração igual de 92,4%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 94,7 milhões, queda de 13,1%, com margem de 15,8%, ante 18,2% de um ano antes. O Ebitda ajustado recuou 9,5%.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 48,1 milhões, ante cifra negativa de R$ 20,7 milhões de um ano antes. A piora veio, sobretudo, da linha de despesas financeiras e variação cambial líquida.
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A receita líquida somou R$ 589 milhões, praticamente estável na comparação anual, com o mercado interno recuando 0,5%, a R$ 465 milhões, e o externo subindo 1,7%,a R$ 133 milhões. As despesas operacionais subiram 6,3%, enquanto as ajustadas subiram 3,7%.
No encerramento do 3º trimestre, o endividamento líquido da Portobello somou R$ 869 milhões, ante R$ 859 do trimestre imediatamente anterior. Assim, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda terminou em 3,1 vezes, ante 3 vezes de um trimestre antes.
A dívida bancária bruta com vencimento no curto prazo representa 34,6% do total, um aumento de 1,4 p.p. em relação ao 2T23. Segundo a empresa, 84,3% da dívida está em moeda nacional, com custo total médio de 14,0% a.a. e o prazo médio é de 3,8 anos, vs. 4,3 no 3T22.
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“Este perfil de dívida proporciona flexibilidade para a Companhia desenvolver seu plano estratégico focado no crescimento do varejo no Brasil e negócios internacionais, principalmente nos EUA por meio da Portobello América”, informou.
No 3T23, os investimentos totalizaram R$ 66 milhões, sendo 49,2% destinados ao projeto da nova fábrica da Portobello América, 33,2% na Portobello Shop entre lojas próprias e evolução digital e 9,7% à planta da UN Portobello em Tijucas-SC.
