Porto Seguro (PSSA3) tem lucro líquido recorrente 47,5% menor no 3º trimestre de 2021, a R$ 206,5 milhões

Já as receitas cresceram 15,7%, para R$ 5,583 bilhões, com maior destaque para receitas de operações de crédito (+37,2%)

Equipe InfoMoney

Publicidade

A Porto Seguro (PSSA3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre de 2021 (3TRI21), com lucro líquido recorrente de R$ 206,5 milhões, o que representa menos 47,5% na comparação com os R$ 393,1 milhões de um ano atrás.

No resultado, estão os efeitos do reconhecimento contábil, em agosto, do montante de R$ 146,4 milhões, referente à adesão à transação tributária de desconto para a discussão de INSS sobre participação nos lucros e resultados de administradores, “eliminando um risco fiscal de mais de R$ 400 milhões de contingências possíveis”.

Já o lucro líquido societário despencou 85%, para R$ 60,1 milhões.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

As receitas cresceram 15,7%, para R$ 5,583 bilhões, com maior destaque para receitas de operações de crédito (+37,2%).

As receitas de seguros cresceram 11,9%, para R$ 3,917 milhões. O setor de Saúde apresentou crescimento de 20%, para R$ 593 milhões, com o número de beneficiários ultrapassando 1,1 milhão.

Segundo a empresa, “todas as nossas verticais expandiram em duplo dígito no trimestre (vs. 3TRI20) e no ano (vs. 9M20). No segmento de seguros, alcançamos uma elevação de 11,9% nos prêmios emitidos trimestrais, com destaque para o Auto, que encerrou o trimestre com uma frota de 5,8 milhões de itens, um aumento de 419 mil veículos segurados em relação ao mesmo período do ano anterior”.

Continua depois da publicidade

As despesas cresceram 26,6%, para R$ 5,422 bilhões, com crescimento das provisões técnicas de seguros (+30,2%) e de previdência (+3,2%).

Os sinistros retidos cresceram 36,8%.

No consolidado de todos os negócios de seguros, o índice combinado recorrente atingiu 95,2% no 3TRI21 (+7,3 pontos percentuais vs. 3TRI20). O aumento é decorrente essencialmente da elevação da sinistralidade do Auto, que é explicado pelo retorno da circulação de veículos, e do Saúde, que é explicado pela volta dos eventos eletivos somados aos eventos de Covid-19.

A empresa ressaltou ainda que a sinistralidade total permaneceu em linha com a média histórica, ou seja, 55,3% agora, antes 55,4% de média entre 2010 e 2019.

Aprenda a transformar a Bolsa de Valores em fonte recorrente de ganhos. Assista a aula gratuita do Professor Su e descubra como.