Governo intensificará reuniões com partidos para discutir reforma, diz líder

"É um sinal de fumaça, é o deputado dizendo 'eu existo, sou importante e quero abertura com você'", disse

Estadão Conteúdo

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Depois da aprovação da proposta de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que está aberto ao diálogo com os partidos nas negociações que vão começar na comissão especial que vai analisar o mérito da proposta.

Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o líder avaliou que as críticas à articulação do governo na votação da reforma são um sinal de busca desse diálogo. “É um sinal de fumaça, é o deputado dizendo ‘eu existo, sou importante e quero abertura com você'”, disse.

Ele ressaltou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está com a “calculadora na mão” para manter a espinha dorsal da Proposta de Emenda à Constitucional (PEC).

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O líder esteve nesta quarta-feira de manhã com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e cerca de 10 deputados do PSL.

A estratégia da articulação é intensificar não só reuniões mais “intimistas” com os com grupos menores, mas também dar espaço para que os parlamentares recebam o crédito nas suas bases nos recursos que estão sendo direcionados para obras nas suas regiões. Novos grupos serão organizados para reuniões com o presidente.

“O governo sabe que o parlamentar tem responsabilidade de levar melhorias às suas bases”, ressaltou. A ideia é intensificar também o canal de diálogo direto entre os deputados e os ministros setoriais.

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Além da reunião nesta quarta pela manhã com deputados do PSL, o presidente vai se reunir à tarde com os líderes do PTB, PSC, Cidadania e Patriota. “Queremos fazer com que todos os canais de diálogo se alinhem”, afirmou, destacando que a articulação vai dar os subsídios aos deputados para que eles defendam da reforma da Previdência.

No radar do governo está a reclamação de parlamentares que votaram a favor da reforma do governo Michel Temer e acabaram virando alvo em suas bases eleitorais. A ideia é trabalhar para fornecer dados e informações que ajudem a blindá-los dessas críticas.

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