Bolsonaro: ‘Onde o Estado brasileiro está, dificilmente as coisas dão certo’

Fala fazia referência ao leilão da concessão de 12 aeroportos da Infraero que ocorrerá nesta sexta-feira (15)

Estadão Conteúdo

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite da última quinta-feira, 14, que “onde o Estado brasileiro está, dificilmente as coisas dão certo”. A frase foi dita durante transmissão ao vivo no Facebook, ao lado dos ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Bolsonaro fazia referência ao leilão da concessão de 12 aeroportos da Infraero que ocorrerá nesta sexta-feira, 15.

“Amanhã, sexta-feira, nosso ministro da Infraestrutura, o Tarcísio [de Freitas], estará em São Paulo, na Bolsa de Valores, onde estamos anunciando por concessão 12 aeroportos, buscando tirar do Estado esse peso que infelizmente onde o Estado brasileiro está, dificilmente as coisas dão certo”, disse o presidente.

Bolsonaro também fez críticas aos governos anteriores e afirmou que identificou irregularidades em pastas e secretarias, sem especificar quais seriam elas. “Cada vez que a gente vai e mergulha fundo em um ministério, em uma secretaria a gente acha muita coisa errada. A certeza que tínhamos é que Brasil não tinha como dar certo se continuasse fazendo aquela velha política de negociação. Que pesem bons ministros, tivemos em governos anteriores, mas como regra o objetivo não era para atender interesses da população, e sim de uns poucos”, avaliou.

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Durante a transmissão ao vivo de menos de 15 minutos, Bolsonaro não citou a reforma da Previdência, mas falou rapidamente sobre articulação política, reafirmando que não quer negociar cargos. Segundo ele, os parlamentares estão entendendo a sua forma de fazer política. “Os parlamentares vem entendendo… Não temos pressão por ministérios, e os parlamentares entenderam que o caminho é esse: escolhendo pessoas técnicas para que exerçam bom trabalho para a população e para o nosso Brasil.”

Apesar da resistência, Bolsonaro teve uma reunião no último final de semana com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar das indicações. Na ocasião, disse que se opõe à nomeação de indicados políticos para cargos federais nos Estados, mas impôs como condição que os indicados tenham boa reputação. O governo está criando um “banco de talentos” para estabelecer critérios técnicos para essas nomeações.

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