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(Bloomberg) — O presidente Jair Bolsonaro retornou a Brasília depois de mais de duas semanas no hospital para encarar um escândalo envolvendo seu partido político e uma discussão mais profunda entre seu filho e um ministro do seu governo.
Enquanto Bolsonaro se recuperou da cirurgia, seu Partido Social Liberal (PSL) enfrenta acusações de ter tido candidata laranja nas últimas eleições para ter acesso a fundos públicos, uma forma de corrupção há muito estabelecida na política brasileira.
As coisas pioraram nesta quarta-feira, quando Carlos Bolsonaro, o filho mais velho do presidente, acusou um dos principais auxiliares do pai de mentir sobre o assunto no Twitter.
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Grande parte do apelo eleitoral de Bolsonaro veio de sua promessa de tolerância zero à corrupção após anos de escândalos políticos de alto nível.
O próprio presidente não enfrenta alegações de irregularidades, mas as questões sobre a conduta do seu partido e as lutas internas entre os principais aliados estão azedando o clima político, enquanto ele se prepara para iniciar sua agenda legislativa.
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Os planos do governo para reforma da Previdência, considerados essenciais para consertar as contas públicas, mas politicamente impopulares, só chegarão ao Congresso na semana que vem.
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