Eurasia aponta 10 razões para o Brasil não virar uma ditadura nas mãos de Bolsonaro

Formação militar de governo trouxe receios para alguns setores, mas consultoria política diz que "não é o fim da jovem democracia do Brasil", de acordo com consultoria, que descartou País da sua lista de riscos globais

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A eleição de um político considerado de extrema-direita, Jair Bolsonaro, marcou a primeira derrota presidencial do PT em 20 anos e trouxe diversos nomes vindos do exército de volta ao poder. O cenário levantou temores, até mesmo na imprensa internacional, de que a chegada de Bolsonaro seria um risco à democracia nacional. 

Para os que receiam um retrocesso, a consultoria política Eurasia avalia que, apesar de Bolsonaro defender práticas autoritárias e de usar sua retórica contra os adversários, “este não é o fim da jovem democracia do Brasil”. “O novo presidente não terá apoio popular para centralizar agressivamente o poder”, afirma a Eurasia, que descartou a política brasileira de sua lista de riscos globais de 2019 (Confira a lista completa aqui).

A consultoria política elencou 10 razões para descartar a possibilidade de uma ditadura no país no governo de Bolsonaro. Veja: 

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1 – Bolsonaro registrou a maior taxa de rejeição de qualquer presidente eleito no Brasil na história recente

2 – Ele tem que se concentrar em uma lista de demandas dos eleitores

3 – O presidente está longe de controlar o Congresso – um requisito para alterar a Constituição

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4 – As instituições brasileiras estão mais descentralizadas e robustas do que eram há décadas e parecem particularmente fortes quando comparadas com as de outras países de mercados emergentes

5 – O Supremo Tribunal Federal estabeleceu a independência

6 – Os Tribunais de Justiça estaduais e promotores gozam de autonomia

7 – Os governadores controlam a força policial de cada estado

8 – A imprensa opera livremente sem uma forte supervisão do governo

9 – O Brasil não é a Venezuela ou mesmo a Turquia

10 – Talvez o mais importante, segundo a Eurasia: não há apoio dentro das Forças Armadas para a tomada de poder. Esta não é a década de 1960, não existe uma “ameaça comunista”, e a maioria dos militares sabe que administrar o país seria mais trabalhoso do que valeria a pena.

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