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SÃO PAULO – Candidato derrotado à presidência nas últimas eleições, Henrique Meirelles (MDB) será o secretário de Fazenda e Planejamento no governo de João Doria (PSDB) à frente do estado de São Paulo. O anúncio deverá ocorrer ainda nesta terça-feira (11), no escritório político do governador eleito.
Com isso, Doria indica o sexto ministro do governo do presidente Michel Temer para seu secretariado. Além de Meirelles, foram indicados Rossieli Soares, na Educação; Gilberto Kassab, na Casa Civil; Sérgio Sá Leitão, na Cultura; Alexandre Baldy, nos Transportes Metropolitanos; e Vinícius Limmertz, no Turismo.
A nomeação de Meirelles para o comando da equipe econômica do estado coloca Doria em posição de destaque, desenhando um time para se cacifar como possível sucessor de Jair Bolsonaro (PSL) em 2022.
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Na perspectiva do economista, a nova pasta tem menos exposição do que o posto que ocupou até se lançar candidato à presidência: o Ministério da Fazenda. Um dos objetivos da dobradinha seria a construção de um plano de enxugamento da máquina estadual e um programa de concessões e PPPs.
Perfil
Henrique Meirelles, 72 anos, é goiano de Anápolis. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo PSDB, cargo do qual abdicou para comandar o Banco Central de 2003 a novembro de 2010, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No governo do presidente Michel Temer comandou o Ministério da Fazenda de maio de 2016 a abril de 2018.
Fez parte do movimento estudantil de Goiânia. Cursou Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, e tem MBA em Administração pelo Instituto Coppead da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Foi presidente mundial do BankBoston, onde ingressou em 1974 e se tornou presidente da instituição no Brasil em 1984. Já fez parte do conselho da Harvard Kennedy School of Government e da Sloan School of Management do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Nas últimas eleições, Meirelles candidatou-se à presidência pelo MDB e encerrou a disputa na sétima posição, com 1.288.950 votos, o equivalente a 1,2% dos votos válidos, em uma campanha que custou mais de R$ 50 milhões de seu próprio patrimônio. Em São Paulo, o economista recebeu 267.725 votos, 1,15% dos votos válidos.
(com Agência Brasil)
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