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O governo negocia com um grupo de banco a antecipação de R$ 4,5 bilhões de um empréstimo tomado para reforçar o caixa das distribuidoras num período de crise hidrológica e alto custo térmico.
Antecipando o pagamento, a expectativa é que o compromisso com o banco diminua e também a conta de luz, de onde sai o dinheiro para pagar o empréstimo. André Pepitone, diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), não soube quantificar o benefício para cada consumidor.
A negociação com os bancos deve ser concluída neste mês. Ela faz parte de um pacote de medidas que estão em estudo para reduzir a tarifa de energia, disse Pepitone.
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Após participar de evento da FGV, ele ainda falou à imprensa sobre a medida provisória que está sendo criada pelo governo para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia no Amazonas.
A ideia é permitir que uma empresa vencedora de licitação administre temporariamente a distribuidora até que seja definitivamente leiloada.
A Amazonas Energia está sob a gestão da Eletrobras, mas os acionistas da estatal já decidiram que só ficarão com a distribuidora até 31 de dezembro. Antes disso, no dia 26 deste mês, irá a leilão.
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Se mais uma vez não aparecer comprador, será administrada por terceiro, segundo as regras previstas na MP que está sendo elaborada. A intenção é que o passivo da empresa continue com a Eletrobras e que, no futuro, em novo leilão, seu comprador leve apenas o ativo.
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