Haddad diz que Fazenda não terá banqueiro e está diposto a negociar Previdência com Ciro

Segundo o candidato, a ideia de não colocar um banqueiro à frente dessa pasta tem como objetivo executar uma reforma bancária para gerar empregos  

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – O candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) preferiu não comentar sobre a Investigação do Ministério Público Federal em Brasília contra o economista Paulo Guedes, aliado de Jair Bolsonaro (PSL), por um suposto envolvimento em fraudes.

“Não li a denúncia, então não posso me manifestar”, afirmou Haddad segundo o jornal O Estado de S.Paulo. Por outro lado, o candidato do PT aproveitou para garantir que seu ministro da Fazenda terá um perfil diferente do que o de seu concorrente.

“O que eu posso assegurar é que no Ministério da Fazenda do meu governo não será um banqueiro. Não tem Paulo Guedes, não tem banqueiro no meu governo. Na Fazenda tem que ser alguém comprometido com produção e com geração de emprego”, disse.

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Segundo o candidato, a ideia de não colocar um banqueiro à frente dessa pasta tem como objetivo executar uma reforma bancária para gerar empregos.

“O juro vai baixar, de todo jeito, os bancos vão parar de esfoliar o povo. Meu ministro da Fazenda fará uma reforma tributária que cobre dos ricos que não pagam. Meu ministro da Fazenda, ao contrário do Paulo Guedes, lá do Bolsonaro, será comprometido com a população, vai respeitar os nordestino, as mulheres, a diversidade racial do Brasil e os direitos sociais e trabalhistas”, afirmou.

Reforma da Previdência 

Haddad afirmou que está disposto a negociar alguns pontos da Reforma da Previdência para atrair aliados no 2° turno. Como é o caso de um possível acordo com Ciro Gomes (PDT) sobre o regime de capitalização. 

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“Nós estamos absolutamente dispostos a sentar com ele (Ciro Gomes) para estabelecer um acordo programático. Democracia e direitos sociais são os pontos que a coligação não abre mão nos ajustes do plano de governo”, disse.

Além disso, o candidato do PT disse que o foco da sua proposta nesse âmbito será eliminar privilégios acima do teto constitucional. 

“Todos os auxílios que extrapolam o teto vão ter que ser cortados, a medida constitucional vai ter que ser respeitada. O teto (do INSS) foi uma iniciativa nossa e foi a maior reforma já feita no País”, afirmou o petista. 

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.