Mesa redonda: como o mercado, a economia e a política reagirão ao duelo Haddad x Bolsonaro?

Mesa redonda realizado pelo InfoMoney teve participação de Karel Luketic, analista-chefe da XP Investimentos, Sérgio Gwercman, CEO do InfoMoney, Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas e colunista do InfoMoney e Ricardo Ribeiro, da MCM Consultores

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO — Com 98% das urnas do Brasil apuradas, a eleição presidencial segue para um segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), como já sinalizavam pesquisas do Ibope e Datafolha e também o boca de urna deste domingo (7). O candidato do PSL ficou com 46% dos votos válidos e o petista, 28,9%.

A dúvida que fica agora é sobre as estratégias que cada partido e candidato tomará para abocanhar mais votos no segundo turno. No mesa redonda realizado pelo InfoMoney nesta noite, Ricardo Ribeiro, da MCM Consultores, aponta que inicialmente será mais fácil para Bolsonaro já que as primeiras pesquisas em relação ao segundo turno tendem a dar mais vantagem para ele.

“Ele já aparece na largada da disputa, da mesma forma que aconteceu em 2014 com Aécio”, ele explicou. Essa tende a ser uma notícia de impacto positivo para o mercado. O desafio de Bolsonaro é de converter votos de outros candidatos para si, uma tarefa “a primeira vista, menos complicada”.

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A dificuldade fica para o PT. Segundo Ribeiro, o partido deverá combinar duas estratégias para ganhar vantagem no segundo turno: “recuperar parte de seu eleitor tradicional, mais pobre, que aderiu ao Bolsonaro eventualmente. A segunda é mirar eleitores do centro, do Alckmin, Marina, que tem um lado antipetista, mas também antibolsonaro”, explicou.

Ainda assim não será tão fácil. “Eles vão ter que fazer um mea culpa, garantir questões institucionais e econômicas… Principalmente sinalizar uma agenda econômica mais desenvolvimentista”, disse Ribeiro.

O mesa redonda ainda contou com a participação de Karel Luketic, analista-chefe da XP Investimentos, Sérgio Gwercman, CEO do InfoMoney e Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas e colunista do InfoMoney, e foi mediado por Thiago Salomão, editor-chefe do portal. Foram debatidas outras questões como o papel do PSDB no segundo turno e como o mercado deve reagir ao resultado do primeiro turno.

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Confira a conversa na íntegra a seguir: