Surpresa em pesquisas indica vitória de Bolsonaro no primeiro turno mais próxima

Disparada de aliados em colégios eleitorais relevantes indica crescimento mais expressivo do que esperado de Bolsonaro na reta final da disputa

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Uma disparada de candidatos a governos estaduais e ao Senado na última pesquisa antes da apuração do resultado nas urnas mostra um desempenho surpreendente de candidatos apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) em alguns dos maiores colégios eleitorais do País. Isso indica maiores chances de se confirmar o cenário de vitória no primeiro turno do militar reformado, quadro não antecipado por nenhuma pesquisa ao longo da disputa.

Segundo levantamento boca de urna divulgado pelo Ibope na tarde deste domingo (7), em São Paulo, maior colégio eleitoral brasileiro, o deputado Major Olímpio (PSL) lidera a disputa por uma das vagas de senador com 24% das intenções de voto, seguido pela deputada Mara Gabrilli (PSDB), com 17%, e o vereador Eduardo Suplicy (PT), com 15%. O quadro é muito diferente ao apresentado ontem por pesquisa do mesmo instituto, quando o petista aparecia à frente com 20%, e Olímpio e Gabrilli com 14% cada um.

Em Minas Gerais, também surpreende a disparada de Romeu Zema (Novo), que agora lidera com 41% das intenções de voto, seguido por Antonio Anastasia (PSDB), com 29%. Ontem, o tucano liderava com 42% dos votos válidos, seguido pelo atual governador Fernando Pimentel (PT), com 25% das intenções de voto. Zema aparecia com apenas 23%. O movimento do candidato do Novo coincide com apoio dado por ele a Bolsonaro.

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No mesmo estado, Dilma Rousseff (PT), até então favorita para o Senado, agora aparece na quarta posição, com 15% das intenções de voto. A petista está atrás do jornalista Carlos Viana (PHS), com 21%, Dinis Pinheiro (Solidariedade), com 18% e Rodrigo Pacheco (DEM), com 18%.

O mesmo se observou no Rio de Janeiro, com a disparada de Wilson Witzel (PSC), que chegou a 39% das intenções de voto, seguido por Eduardo Paes (DEM), com 21%. Ontem, Paes aparecia na frente com 32%. O atual líder tinha apenas 12% das intenções de voto. Witzel manifestou apoio à candidatura de Bolsonaro. No Rio Grande do Sul, o salto foi de Luiz Carlos Heinze (PP) na corrida para uma das vagas do Senado. Ele também acenou para Bolsonaro ao longo da campanha.

A julgar pelas surpresas nos resultados de boca de urna, com evolução mais expressiva de candidatos aliados de Bolsonaro em colégios eleitorais relevantes, cresceram as chances de o candidato do PSL levar a disputa no primeiro turno, com mais da metade dos votos válidos.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.