Alckmin diz que é necessário reforma para reduzir número de partidos

Além de limitar o número de siglas, candidato quer adotar voto facultativo e eleição distrital

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse hoje (19) que é necessário fazer uma reforma política. Segundo ele, a grande fragmentação partidária fragiliza as siglas e não corresponde a divergências ideológicas reais. “Nós estamos com um modelo totalmente artificial, todos os partidos fragilizados, inclusive o meu”, admitiu ao participar da sabatina promovida pela revista Veja. “Nós temos 35 [partidos], é um pandemônio”.

Além de limitar o número de siglas, Alckmin quer adotar o voto facultativo, a eleição distrital, onde os deputados são escolhidos a partir de áreas eleitorais, e a adoção da cláusula de desempenho, norma que determina que os partidos devem eleger um mínimo de parlamentares para terem acesso a recursos como o fundo partidário e propaganda gratuita.

A revista convidou todos os candidatos com mais de 2% de intenções de votos na última pesquisa do Instituto Data Folha para participar da sabatina. Ciro Gomes do PDT recusou o convite. Fernando Haddad (PT) informou hoje que tinha incompatibilidade de agenda e Jair Bolsonaro (PSL) não obteve liberação dos médicos para participar por videoconferência.

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Privatização e corte de gastos

O candidato do PSDB disse também que pretende privatizar diversas estatais, inclusive grande parte da Petrobras. “O que a Petrobras tem de expertise? Pesquisa e exploração de petróleo em águas profundas. É isso que ela deve fazer. Todo o restante, privatiza”, disse.

Alckmin disse que a segurança pública será uma das prioridades de uma eventual gestão tucana. “Vou pegar as 150 cidades mais violentas do Brasil, levar os melhores investigadores, gestores, tecnologia, uma força tarefa”. Ele disse que quer criar uma guarda nacional permanente e criticou o modelo atual da Força Nacional, formada com quadros emprestados das polícias de diversos estados. “Faz falta de onde você tira e vai para um estado onde ele não conhece”.

O candidato também se posicionou enfaticamente contra a legalização das substâncias consideradas ilegais atualmente. “Não tem ainda uma comprovação de que se legalizar, vai melhorar. Você não tem qualquer comprovação de que traga qualquer benefício e pode até acabar aumentado o consumo”.

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