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SÃO PAULO – Enfim alçado como o candidato do PT às eleições em meio à impossibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser o nome da legenda, Fernando Haddad tem 60% de chances de ir ao segundo turno, provavelmente contra Jair Bolsonaro (PSL), aponta a consultoria de risco político Eurasia.
Os analistas da consultoria destacaram a rápida ascensão de Haddad nas pesquisas tendo como base o Datafolha, levantamento em que ele passou de 4% em 22 de agosto para 9% no dia 10 de setembro. Isso em um momento em que ele ainda não tinha sido oficializado candidato e com 45% dos eleitores não sabendo quem Lula iria apoiar – número este que provavelmente cairá na próxima semana, já que Haddad será apresentado nas propagandas na televisão como “candidato de Lula”.
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“Apesar de sua prisão, Lula continua sendo um líder popular, com 39% dos eleitores no final de agosto dizendo que votariam nele. Segundo o Datafolha, 33% dos eleitores estão dispostos a apoiar quem quer que seja endossado por Lula, especialmente entre os mais pobres. Haddad tem muito espaço para crescer”, apontam os analistas.
A Eurasia destaca que, se estiver certa sobre as suposições de rápida ascensão, poderia revisar os números para levar a uma maior probabilidade de sucesso da candidatura de Haddad. “Contudo, se estivermos errados e Haddad não ultrapassar seus concorrentes na próxima semana, prestaremos atenção ao candidato antirreformista Ciro Gomes, do PDT”, afirma a consultoria.
Eles apontam que Ciro, que subiu nas últimas pesquisas, está se tornando mais bem posicionado para se beneficiar do possível fracasso do PT, possivelmente mais do que a “quase-reformista” Marina Silva (Rede), que tem caído nas pesquisas.
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Caso essa tese da Eurasia se confirme, o fracasso do PT não reduziria necessariamente o risco de um candidato antirreformista vencer a eleição, aponta a Eurasia. “Na verdade, isso pode aumentar essas chances, já que Ciro, sem os passivos de corrupção associados ao PT, é mais competitivo em um possível segundo turno contra Bolsonaro do que Haddad”, concluem os analistas.
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