MP apresenta ação contra Alckmin por improbidade e pede suspensão de direitos políticos

Segundo inquérito civil, o tucano aceitou pelo menos R$ 8,3 milhões da Odebrecht em 2014 para financiar sua campanha à reeleição por meio de caixa dois. 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O Ministério Público de São Paulo ajuizou nesta quarta-feira (5) uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador do estado e candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), conforme noticiado pelo site Jota

Segundo o inquérito civil, o tucano aceitou pelo menos R$ 8,3 milhões da Odebrecht em 2014 para financiar sua campanha à reeleição por meio de caixa dois. 

O promotor de Justiça Ricardo Manuel Castro pede que o tucano seja condenado à suspensão dos direitos políticos, à perda de eventual função pública e à perda dos valores ilicitamente acrescidos a seu patrimônio. Não há pena de prisão prevista para condenados por improbidade e a decisão não tem poder para impedir a candidatura de Alckmin nas eleições de 2018.

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O Ministério Público concederá entrevista coletiva sobre o assunto na tarde desta quarta-feira e a informação é de que essa “será a primeira e última vez” que o promotor se manifestará sobre o caso, que está sob sigilo.

Durante evento de sua campanha presidenciável, em Brasília, Alckmin disse que não há fato novo na acusação. “É nosso dever sempre prestar contas, transparência absoluta. A única coisa que a gente quer é que a Justiça seja rápida. Que se esclareça rapidamente”, disse.

Segundo a assessoria de imprensa do tucano, a acusação é uma “espécie de desagravo público” e “ato político”. “Para além do barulho almejado pelo promotor, não há fato novo, apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual”, afirma a assessoria, em nota.

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“O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado, nem mesmo os ditos delatores. Nunca houve qualquer relação com atos de governo. A conclusão do promotor desafia a decisão do STJ, o entendimento consolidado do MP Federal, sendo notória a sua fragilidade técnica, irregularidade e ilegalidade”, destaca a nota.

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