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SÃO PAULO – A quase dois meses do primeiro turno, a disputa pelo governo de São Paulo está embolada com dois candidatos liderando a corrida. Segundo pesquisa XP/Ipespe, realizada entre 26 e 28 de julho, na simulação estimulada, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) tem 22% das intenções de voto, seguido por Paulo Skaf (MDB), com 17%. Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, os dois estão em empate técnico. A pesquisa está registrada no TSE com o número SP-07091/2018.
Atual governador, Márcio França (PSB) tem 7%. Sua gestão é considerada ótima ou boa por 18% dos entrevistados, ao passo que 45% veem como regular e 26% como ruim ou péssima; 11% não quiseram ou não souberam responder. O socialista, que tenta reeleição, está tecnicamente empatado com Luiz Marinho (PT), com 4%. Outros candidatos não superam os 2% no único cenário estimulado de primeiro turno testado. Brancos, nulos e indecisos somam 46%.
Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados nomes de candidatos aos entrevistados, o grupo dos “não voto” soma 90%. Neste caso, Doria tem 4% das intenções de voto, seguido por França e Skaf, com 2% cada. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), hoje candidato à presidência, também é citado por 1% dos eleitores ouvidos pela pesquisa, mesmo patamar alcançado por Luiz Marinho.
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O governo de Alckmin foi avaliado como ótimo ou bom por 36% dos entrevistados, ao passo que 37% apontaram como regular e 23% como ruim ou péssima; 4% não responderam. Já Doria teve sua gestão na prefeitura paulistana apontada como ótima ou boa por 31% dos entrevistados, contra 30% de avaliações regulares e 30% de ruim ou péssimo; 10% não responderam.
Confira a série histórica das pesquisas XP/Ipespe.
Segundo turno
Foram feitas quatro simulações de segundo turno. Em eventual disputa entre Doria e França, o tucano venceria por 36% a 26%, com 38% de brancos, nulos e indecisos. No cenário de disputa entre Doria e Marinho, o tucano tem 39% contra 23% contra o petista. Os “não voto” somam 38%. Caso Skaf e França se enfrentem, o emedebista venceria por 40% a 22%, ao passo que brancos, nulos e indecisos somam 38%. Já em disputa entre Skaf e Doria, a situação é de empate técnico, com o emedebista numericamente à frente por 37% a 34% das intenções de voto. Neste caso, os “não voto” somam 29%.
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Rejeição aos candidatos
A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre os candidatos em que não votariam sob nenhuma hipótese. O líder em rejeição é João Doria, com taxa de 48%. O ex-prefeito também é o candidato com menor nível de desconhecimento (13%) e maior taxa de votos convictos (17%). Já Paulo Skaf tem rejeição de 41%, é desconhecido por 18% e tem 12% de votos convictos. Márcio França e Luiz Marinho têm as mais elevadas taxas de desconhecimento: 48% e 50%, respectivamente. A trajetória dos principais nomes está na tabela abaixo:
CANDIDATO | DE 26 A 28/07 |
João Doria | 48% |
Paulo Skaf | 41% |
Márcio França | 33% |
Luiz Marinho | 38% |
Fonte: XP/Ipespe, SP-07091/2018
Para acessar a íntegra da pesquisa, clique aqui.
Metodologia
A pesquisa XP/Ipespe foi feita por telefone, entre os dias 26 e 28 de julho, e ouviu 1.000 entrevistados em todas as regiões do Estado. Os questionários foram aplicados “ao vivo” por entrevistadores (com aleatoriedade na leitura dos nomes dos candidatos nas perguntas estimuladas) e submetidos a fiscalização posterior em 20% dos casos para verificação das respostas. A amostra representa a totalidade dos eleitores paulistas com acesso à rede telefônica fixa (na residência ou trabalho) e a telefone celular, sob critérios de estratificação por sexo, idade, nível de escolaridade, renda familiar etc.
O intervalo de confiança é de 95,45%, o que significa que, se o questionário fosse aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob mesmas condições, esta seria a chance de o resultado se repetir dentro da margem de erro máxima, estabelecida em 3,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo código SP-07091/2018 e teve custo de R$ 30.000,00.
O Ipespe realiza pesquisas telefônicas desde 1993 e foi o primeiro instituto no Brasil a realizar tracking telefônico em campanhas eleitorais, a partir de 1998. O instituto tem como presidente do conselho científico o sociólogo Antonio Lavareda e na diretoria executiva, Marcela Montenegro.
Em entrevista concedida ao InfoMoney em 12 de junho, Lavareda explicou as diferenças de metodologias adotadas pelos institutos de pesquisa e defendeu a validade de levantamentos feitos tanto presencialmente quanto por telefone, desde que em ambos os casos procedimentos metodológicos sejam seguidos rigorosamente, com amostras bem construídas e ponderações bem feitas. Veja as explicações do sociólogo:
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