Trump e Kim Jong-un: as estratégias por trás do “encontro dos improváveis”

William Waack destaca o que Trump está planejando ao realizar este encontro, mas que seu reflexo só será sentido mais pra frente

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O esperado encontro entre Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un é um marco histórico, mas também reforça a estratégia do presidente dos Estados Unidos de “tornar a América grande novamente”, avalia William Waack em seu comentário nesta terça-feira (12).

O jornalista destaca o que ocorreu ainda antes deste encontro, na reunião do G-7 no Canadá, em que Trump surpreendeu ao negar assinar um comunicado conjunto com os outros líderes sobre a necessidade de não existir barreiras comerciais entre as grandes economias do mundo.

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Waack mostra ainda toda a estratégia de política exterior do presidente norte-americano, com a ameaça de uma guerra comercial com a China, a imposição de tarifas para o aço a alumínio, renegociação do Nafta, entre outros pontos. “O slogan, ‘Make America First Again’, é bonito, o que está faltando é uma estratégia”, afirma o jornalista indicando as “brigas” que Trump tem comprado com outros países e que devem prejudicar os EUA.

“Trump conseguiu o que com a estratégia com a Coreia do Norte, que é a mesma que ele usou comprando imóveis e participando da reality shows na TV americana?”, questiona Waack, que diz que isso funciona apenas no curto prazo. Para ele, Kim Jong-un tem uma “bela vantagem” em termos de propaganda neste momento, enquanto o sarrafo de Trump foi colocado bem alto na questão de um fracasso deste encontro.

Confira a análise completa:

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.