Maia critica iniciativa de FHC e diz que debate sobre candidatura de centro não passa de “conversa de bêbado”

Pré-candidato do DEM afirma que o único candidato que tinha esse perfil era Joaquim Barbosa

Rafael Souza Ribeiro

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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SÃO PAULO – Vendo a situação ficar cada vez mais complicada na disputa eleitoral, lideranças do PSDB, MDB, PPS, PV, PSD e PTB lançaram na última terça-feira (5) um manifesto para tentar evitar a fragmentação das legendas de centro nas eleições deste ano. Apesar da inciativa encabeçada pelo ex-presidente FHC para frear o avanço de candidaturas como de Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, esse debate não deve gerar frutos.

Segundo o pré-candidato do DEM, partido que ideologicamente também se encaixa no “centrão”, um debate sobre candidatura de centro não passa de uma “conversa de bêbado”, já que há uma discrepância de ideias entre essas siglas, como também na expectativa da sociedade: “a sociedade não enxerga o centro como nós, então fica uma conversa que parece meio de bêbado. A gente fala de candidato de centro e a sociedade não encontra nenhum desses que estão colocados como candidatos de centro”, disse Maia durante sabatina do jornal Correio Braziliense nesta quarta-feira (6).

Segundo o presidente da Câmara, o único candidato que tinha um perfil de centro era o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que no mês passado desistiu da corrida presidencial: “enquanto isso não acontece, todos tentam, até julho, construir suas candidaturas”, completou Maia sobre a possibilidade de um candidato único de centro.

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Neste mesmo evento, o pré-candidato do DEM se posicionou contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil: “a Petrobras não precisa ter o monopólio. Pode continuar existindo, num tamanho menor. O que não pode é ser estatal única”, afirmou Maia ao ser questionado sobre privatizações.

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