Volatilidade é momentânea, tendência do dólar é de queda e da Bolsa de alta

É normal que instabilidade política e alta do petróleo elevem cautela, mas dados macroeconômicos devem prevalecer nos mercados

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Comentando as fortes oscilações registradas pelos mercados nas últimas sessões, principalmente bolsa e câmbio, a Global Invest publicou um novo relatório nesta semana. Os analistas comentam que é normal que o quadro político instável e a alta dos preços do petróleo elevem a cautela dos investidores e a volatilidade dos ativos.

Entretanto, embasados por fatores macroeconômicos, ressalta-se que esses fatores são momentâneos e não devem contaminar as trajetórias da bolsa e do dólar, que no médio e logo prazo, enfatizam os analistas, são de alta e baixa, respectivamente. Neste contexto, com a perspectiva de redução das taxas de juros, a bolsa de valores tende a ganhar força e testar a barreira dos 29.000 pontos no médio prazo.

Por outro lado, a taxa de câmbio tende a continuar pressionada pelo bom desempenho comercial do Brasil, redução do risco país e cenário internacional favorável, que, apesar do cíclo de alta dos preços do petróleo, é beneficiado pelo aumento da liquidez mundial e manutenção do gradualismo por parte do Banco Central dos Estados Unidos na condução de sua política monetária. O relatório da Global Invest descreve que o dólar deve testar o suporte de R$ 2,27/US$ no curto prazo e R$ 2,20/US$ no médio prazo.

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Desfechos da crise política

Sobre a crise política, os analistas, que levam em consideração o que foi apurado até o momento, acreditam na hipótese de um desfecho sem maiores impactos sobre a atividade econômica, projetando a manutenção do crescimento moderado das vendas, produção e emprego e inflação sob controle, com tendência de baixa.

Dentre os maiores riscos da crise política, os analistas destacam a possibilidade da instauração do processo de impeachment do presidente Lula e o aumento da percepção de risco por parte dos integrantes do governo, o que poderia levar a saída de mais um ministro. Essas duas situações, no entanto, mesmo sendo consideradas, foram caracterizas como bastante improváveis.

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